Espacios. Vol. 35 (N 6) Ao 2014. Pg. 1 3h5u27


Habitats de inovao e a sinergia do potencial acadmico, tecnolgico e inventivo em Ponta Grossa, Paran, Brasil 3d252a

Habitat for innovation and synergy of academic, technological and inventive potential in Ponta Grossa, Paran, Brazil 383r5

A.A. LUZ 1, J.L. KOVALESKI 2, P.P ANDRADE Junior 3, R.F.S PENTEADO 4, A. ZAMMAR 5

Recibido: 11/03/14 • Aprobado: 06/05/14


Contenido j3z35

RESUMO:
Objective, demonstrate of the systemic form the innovation habitats and the areas of potential academic, technological and inventive in the Ponta Grossa city, Paran, Brazil, and the development proposals, ed in the mechanisms in entrepreneurship and innovation. Based on the innovation habitats implemented or under implementation, it was considered as a premise the existence of synergy between technological areas and inventive with the academic potential. To study of the systemic form of innovation habitats and potential of academic, technological and inventive areas, conducted an investigation of the present reality through desk research, qualitative approach. Resulting in a mapping of organizations grouped according to their qualifications (research, manufacturing, education and / t). The characterizations of the systemic form of innovation habitats, based on the existence of synergy between the areas of academic potential, inventive and technological and the development proposals, ed by innovation habitats.

ABSTRACT:
Objetivo, demonstrar de forma sistmica os habitats de inovao e as reas de potencial acadmico, tecnolgico e inventivo na cidade de Ponta Grossa, Paran, Brasil e as propostas de desenvolvimento, apoiadas nos mecanismos de empreendedorismo e para inovao. Com base nos habitats de inovao implementados ou em processo de implementao, considerou-se como premissa a existncia de sinergia entre as reas tecnolgicas e inventivas com o potencial acadmico. Para estudar de forma sistmica os habitats inovao e as reas de potencial acadmico, tecnolgico e inventivo, realizou-se uma investigao da realidade presente, por meio da pesquisa documental com abordagem qualitativa. Resultado, um mapeamento das organizaes agrupadas conforme sua qualificao (pesquisa, manufatura, ensino e apoio/articulao). As caracterizaes de forma sistmica dos habitats inovao, embasaram a existncia de sinergia entre as reas de potencial acadmico, tecnolgico e inventivo e as propostas de desenvolvimento, apoiadas pelos habitats de inovao.


Introduo e objetivo 14732x

A capacidade de um pas gerar riqueza est diretamente relacionada com sua capacidade de transformar cincia e tecnologia em inovao. Dessa forma, muitos estudos destacam a relao entre inovao e desenvolvimento econmico, buscando entender como os agentes do processo de inovao interagem para converter conhecimento em riqueza. Uma das aes da poltica cientfica e tecnolgica de diversos pases tem sido o estmulo habitats de inovao, conformao de sistemas de inovao como mecanismo que promova, dentre outros objetivos, um crculo virtuoso de troca de conhecimento cientfico e tecnolgico entre empresas e instituies de pesquisa, capaz de gerar o desenvolvimento socioeconmico. Segundo Cruz (2004) os principais agentes que compem um sistema nacional de gerao e apropriao de conhecimento so empresas, universidades e o governo.

O desenvolvimento tecnolgico dos pases, proporcionado pela relao entre progresso tecnolgico e desenvolvimento econmico, explicado pelas teorias evolucionistas, que permitem a compreenso das aes de muitos governos ao investirem em cincia e tecnologia (SANTOS, 2011). Stopper (1995) defendeu esse argumento, de um Estado mais ativo com relao inovao, no tocante s instituies de e, s polticas industriais, legislao financeira e do mercado de trabalho, s estruturas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e forma como tratada.

Polticas e incentivos inovao tm sido criados e implementados pelo governo brasileiro, como: os Fundos Setoriais de Cincia e Tecnologia (C&T) 6, Lei da Inovao de 2004, Incentivos Fiscais da Lei do Bem de 2005, e habitats de inovao, segundo Pietrovski; et al. (2010) e instrumentos que promovam a disseminao da cultura da proteo do conhecimento gerado por estes ambientes e pelas universidades.
Nesta pesquisa, optou-se pelo termo habitats de inovao, referindo-se aos mecanismos de empreendedorismo e para a inovao, como: Hotel Tecnolgico, Incubadoras de Empresas de Base Tecnolgica (IEBT), Ncleos de Inovao Tecnolgica (NIT) ou Agncia de Inovao e Parques Tecnolgicos, estes tambm considerados como infraestruturas de C&T e estratgias que permitem as Instituies de Ensino Superior (IES) istrar as pesquisas e seus resultados, visando propriedade industrial e criao de spin-offs acadmicas 7, ou seja, a capitalizao do conhecimento produzido em suas estruturas. Segundo Steiner; Cassim; Robazzi, (2008) so iniciativas para ampliar o leque de opes e dar concretude a essa poltica, como tambm contribuies recentes, orientadas para mudar a percepo e a prtica da inovao.

Com base nesse contexto, essa pesquisa tem como objetivo demonstrar de forma sistmica os habitats de inovao e as reas de potencial acadmico, tecnolgico e inventivo na cidade de Ponta Grossa, Paran, Brasil e as propostas de desenvolvimento, apoiadas nos mecanismos de empreendedorismo e para inovao. Com base nos habitats de inovao implementados ou em processo de implementao em Ponta Grossa, Paran, Brasil, considerou-se como premissa a existncia de sinergia entre as reas tecnolgicas e inventivas com o potencial acadmico.

Habitats de inovao 5oc72

A economia fundada no saber aquela cujo desenvolvimento baseia-se essencialmente na capacidade de criar e utilizar conhecimentos (VIGINIER, 2002), transformar dados em informaes organizadas e processadas, a serem transformadas em conhecimento para inovar em produtos e processos, segundo Julien (2010) e tambm sustentar o carter distintivo das empresas e sua competitividade.

Tal economia permite assim, a entrada em uma economia cada vez mais do imaterial, na qual os investidores tradicionais, como recursos naturais, equipamentos e infraestrutura, am para o segundo plano, vindo depois dos investimentos imateriais, principalmente em formao e P&D. E tal economia enquadra-se s pequenas como s grandes empresas, e tanto s pequenas como s grandes regies (JULIEN, 2010).

Os habitats de inovao so espaos locais de compartilhamento de informaes e conhecimento favorveis inovao. Assim, so fundamentalmente ambientes disseminadores e amplificadores de informaes entre os agentes de inovao, como: universidades, instituies de pesquisa, empresas e governo. Essas interaes constituem o e necessrio ao desenvolvimento do conhecimento e apoio para o aprendizado, criando sinergia na regio e alimentando os mecanismos de empreendedorismo e para a inovao.

De acordo com Smilor; Gill (1986), habitat de inovao um local planejado com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de novas empresas e que prov uma variedade de servios e apoio gerao de empresas. O habitat de inovao procura unir efetivamente talento, tecnologia, capital e conhecimento para alavancar o potencial empreendedor, acelerar a comercializao de tecnologia e encorajar o desenvolvimento de novas empresas. Isso se d sob uma variedade de nomes incluindo “incubadoras”, “centros de inovao”, “centro comercial” e “centro tecnolgico e empresarial”.

Bolton (1992) enumera as seguintes caractersticas dos centros de inovao: um prdio, uma central de servios, apoio gerencial, fundo de apoio financeiro, escola de empreendedores e mecanismo de transferncia de tecnologia. Para Burkhalter; Curtis (1989) um habitat de inovao mais do que a infraestrutura, um programa que consiste em apoiar as novas e pequenas empresas, provendo espao fsico com preos reduzidos, abaixo do mercado, servios de escritrio centralizado, gerenciamento e e tecnolgico compartilhado e financiamento em um ambiente flexvel.

Os Habitats de inovao so ambientes propcios ao desenvolvimento contnuo de inovaes tecnolgicas. Os habitats constituem espaos de aprendizagem coletiva, intercmbio de conhecimentos e prticas produtivas, de interao entre os diversos agentes de inovao: empresas, instituies de pesquisa, agentes governamentais. Incubadoras de empresas, parques tecnolgicos, arranjos produtivos locais (APL), hotis de ideias/projetos, clusters industriais e empresariais, consrcios so alguns exemplos usuais de habitats de inovao (GRUPO DE ESTUDOS EM HABITATS DE INOVAO, 2013) 8.

Dentre os tipos de Habitats de Inovao, Pietrovski; et al. (2010) citam os seguintes: Hotel Tecnolgico, Incubadoras, Aceleradoras, NIT, Centros de Inovao, Polos Tecnolgicos e Parques Tecnolgicos.
O Hotel Tecnolgico trata-se de um espao para pr-incubao e incubao de projetos de empresas. O objetivo a transformao de ideias em negcios de base tecnolgica, geradores de empregos e novos produtos e/ou servios. Tem como viso estratgica ser um centro de referncia regional em modelo de pr-incubao de empresas cooperando para disseminar a cultura empreendedora e ampliar a criao de micro e pequenas empresas slidas (PIETROVSKI et al., 2010).

As incubadoras de base tecnolgica, especificamente, apoiam empresas nascentes ou j constitudas interessadas em desenvolver produtos ou servios que agreguem alguma inovao tecnolgica, cujos produtos, processos ou servios sejam gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas cuja tecnologia agregue valor (MCT, 2004).

As incubadoras de empresas de base tecnolgica destacam-se como ambientes convergentes de inovao e empreendedorismo, fortalecido pelas relaes universidade-empresa-governo. Mecanismo de apoio e infraestrutura para o desenvolvimento de uma nova empresa (pequenas ou micro empresas) de base tecnolgica (LUZ et al., 2013). O contexto organizacional das Incubadoras de Empresas caracterizado pelo mecanismo de apoio ao desenvolvimento e crescimento de projetos inovadores, e destacam-se como elemento viabilizador, proporcionando condies favorveis ao surgimento de novos empreendimentos para o mercado (LUZ et al., 2012). As incubadoras de empresas foram estabelecidas em todo o mundo para estimular a criao de novos negcios, so ferramentas populares para acelerar a criao de empresas bem sucedidas (BRUNEEL; RATINHO; CLARYSSE; GROEN, 2012).

Aceleradoras so incubadoras fsicas ou distncia e tem como principal objetivo estimular empreendimentos a partir da captao de recursos e aproximao com o mercado, buscando melhorar a estrutura de comercializao e insero do empreendedor em rede de contatos, propiciando a consolidao do negcio de forma mais acelerada (PIETROVSKI et al., 2010).

Ncleos de Inovao Tecnolgica (NIT), ncleo ou rgo constitudo por uma ou mais Instituies de Cincia e Tecnologia (ICT) e tm suas aes apoiadas pela Lei de Inovao 9, que estabelece benefcios aos pesquisadores, por meio da proteo e comercializao de suas invenes, estmulo s IES a efetuarem contrato de transferncia de tecnologia e prope medidas de apoio para a construo de ambientes favorveis inovao alm de mecanismos que estimulem a participao das mesmas no processo de inovao e para gerir suas respectivas polticas de inovao. O NIT tem por funo promover a proteo das criaes desenvolvidas na instituio; opinar quanto convenincia de divulgao das criaes desenvolvidas na instituio, iveis de proteo intelectual. Ainda, de sua responsabilidade acompanhar o processamento dos pedidos e a manuteno dos ttulos de propriedade intelectual da instituio (LOTUFO, 2009). Os Centros de Inovao visam estimular projetos nas reas de desenvolvimento tecnolgico, prestao de servios especializados, pesquisas aplicadas, informao tecnolgica e transferncia de tecnologias para o setor produtivo.

Polos Tecnolgicos so considerados como um conjunto de instituies com interesses correlatos que agem de forma articulada no mbito de um determinado territrio. Os polos tecnolgicos so expresses utilizadas indiferentemente para designar um ambiente que concentra recursos humanos, laboratrios e equipamentos, que tm como resultado a criao de novos processos, produtos e servios (PIETROVSKI et al., 2010).

Os parques tecnolgicos por sua vez, constituem um complexo produtivo industrial e de servios de base cientfico-tecnolgica. Planejados, tm carter formal, concentrado e cooperativo, agregando empresas cuja produo se baseia em P&D. Assim, os parques atuam como promotores da cultura da inovao, da competitividade e da capacitao empresarial, fundamentados na transferncia de conhecimento e tecnologia, com o objetivo de incrementar a produo de riqueza de uma determinada regio (ANPROTEC, 2013).

Os habitats de inovao articulam com o sistema educacional, com o setor industrial e empresarial, e tambm com sistema governamental, completando o circuito dos agentes que so responsveis pela implementao e difuso das inovaes.

Metodologia 6f6x24

Para estudar de forma sistmica os habitats inovao e as reas de potencial acadmico, tecnolgico e inventivo, realizou-se uma investigao da realidade presente, por meio da pesquisa documental com abordagem qualitativa.
Para identificar as reas de concentrao do potencial acadmico foram utilizadas as reas de concentrao dos programas de graduao e ps-graduao de quatros (04) IES, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnolgica Federal do Paran, Cmpus Ponta Grossa (UTFPR-PG), Faculdades Integradas dos Campos Gerais (CESCAGE, 2013) e na Faculdade Educacional de Ponta Grossa (Unio, 2013) da cidade.

A UTFPR-PG por meio da Incubadora de Inovao, Hotel Tecnolgico e Agncia de Inovao. Estes se encontram vinculados Pr-Reitoria de Relaes Empresariais e Comunitrias (PROREC). J, a UEPG, na condio de rgo suplementar da Reitoria, por meio da Agncia de Inovao, Propriedade Intelectual (AIPI)e Incubadora de Projetos Inovadores (INPROTEC) foram utilizadas as reas de concentrao do potencial tecnolgico (empresas incubadas) e as futuras empresas a instalarem-se no parque Ecotecnolgico, por meio das Leis Municipais.

Os Parques Tecnolgicos so resultados dos sistemas de gerao de conhecimento ligados s IES. De acordo com os autores Steiner; Cassim; Robazzi, (2008), so instrumentos implantados em pases desenvolvidos e em desenvolvimento para dinamizar economias regionais e nacionais, agregando-lhes contedo de conhecimento. Com isso, essas economias tornam-se mais competitivas no cenrio internacional e geram empregos de qualidade, bem-estar social, alm de impostos. tpico que esses parques se localizem prximos a universidades e centros de pesquisa, geradores de conhecimento e, principalmente, de recursos humanos altamente qualificados. Essa proximidade gera sinergias e oportunidades.

A cidade de Ponta Grossa est em pleno processo de implantao do Parque Ecotecnolgico, ambiente de apoio e desenvolvimento de empresas de base tecnolgica (EBT). A rea destinada ao parque est contemplada com as facilidades de fomento, gerenciamento e interao e formao de mo de obra da Universidade Tecnolgica Federal do Paran (UTFPR-PG), conforme a Lei 10.269 10, onde a UTFPR-PG est instalada e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) est a 3,5 km do parque (LUZ, 2012).
Para o potencial inventivo foi feito um levantamento dos pedidos de patentes realizados pelas IES. A relevncia da pesquisa encontra-se na divulgao de informaes para o direcionamento de aes no mbito municipal de para servir de subsdio s polticas de incentivo cincia e tecnologia.

A abordagem sistmica dos habitas de inovao foi composta por organizaes e instituies e as relaes entre elas. Em relao s organizaes e infraestrutura de C&T e de articulao e apoio, a saber: Instituto Agronmico do Paran (IAPAR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA), Fundao ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecurio, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnolgica Federal do Paran, Cmpus Ponta Grossa (UTFPR-PG), Faculdades Integradas dos Campos Gerais (CESCAGE), Faculdade Educacional de Ponta Grossa (Unio), Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Parque Ecotecnolgico de Ponta Grossa, Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) Escritrio Regional e Secretria Municipal de Indstria, Comrcio e Qualificao Profissional (SMICQP) – Departamento de Cincia e Tecnologia.

O levantamento sobre a manufatura das EBT, o levantamento foi feito a partir de dados secundrios, stios das IES e leis municipais, ao todo dezesseis (16) EBT.

A definio das atividades utilizou-se a estrutura de Piekarski (2007) e definiu-se uma lista inicial de atividades, a saber: Ensino: processos de educao e treinamento; Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): atividades relacionadas gerao de novos conhecimentos e suas aplicaes; Manufatura: processos de produo dos resultados da atividade de P&D; e Articulao/Apoio a P&D: atividades destinadas transferncia de tecnologia e integrao entre organizaes para o desenvolvimento de outras atividades conjuntas necessrias aos habitats de inovao, bem como aconselhamento e consultoria aos processos de financiamento ao desenvolvimento tecnolgico intraorganizacional ou em parceria.

Resultados e discusso 6g3761

Os Habitats de Inovao em Ponta Grossa 1c5b5r

A investigao inicial se refere aos Habitats de Inovao em Ponta Grossa, e teve como objetivo demonstrar de forma sistmica os habitats inovao e as reas de potencial acadmico, tecnolgico e inventivo na cidade de Ponta Grossa, Paran, Brasil e as propostas de desenvolvimento, apoiadas nos mecanismos de empreendedorismo e para inovao. Essa investigao resultou na abordagem sistmica dos Habitats de Inovao em Ponta Grossa, ilustrada na Figura 1, a qual mostra as organizaes, agrupadas conforme sua qualificao (pesquisa, manufatura, ensino e apoio/articulao).



Figura 1 – Abordagem sistmica dos Habitats de Inovao em Ponta Grossa
Fonte: Adaptado de Piekarski (2007)

As IES presentes em Ponta Grossa so estruturas formais que foram criadas intencionalmente com propsitos especficos, com normas, rotinas, prticas e regras que as regem de acordo com a sua misso, esto em um terceiro momento, na interao entre universidades e empresas (estgio inicial de consolidao da terceira misso), mais especificamente as EBT instaladas em Ponta Grossa.

As IES, o Instituto Agronmico do Paran (IAPAR, 2013) prove solues inovadoras para o meio rural e o agronegcio do Paran, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA, 2013) com a misso de viabilizar solues de pesquisa, desenvolvimento e inovao para a sustentabilidade da agricultura, em benefcio da sociedade brasileira, e a Fundao ABC (2013), Pesquisa e Desenvolvimento Agropecurio com a misso de desenvolver solues no segmento agropecurio, objetivando fornecer diferenciais competitivos aos associados das Cooperativas Capal, Batavo e Castrolanda, e o Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI, 2013) Ponta Grossa, bem como a Cescage e Unio, estes, instalados em Ponta Grossa constituem a infraestrutura de C&T e ensino, responsveis pela realizao de grande parte das atividades pertinentes ao processo inovativo.

Dentre as organizaes que constituem a infraestrutura de apoio e articulao ao empreendedorismo e para a inovao s novas empresas, temos: a UTFPR-PG e os mecanismos Incubadora de Inovao, Hotel Tecnolgico e o NIT ( por meio da Agncia de Inovao), estes se encontram vinculados Pr-reitora de Relaes Empresariais e Comunitrias (PROREC); a UEPG, na condio de rgo suplementar da Reitoria, os mecanismos Agncia de Inovao, Propriedade Intelectual (AIPI)e Incubadora de Projetos Inovadores (INPROTEC), as Faculdades Cescage e Unio no disponibilizam infraestrutura de apoio e articulao ao empreendedorismo e para a inovao.

Bem como as iniciativas do Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Escritrio Regional e a Secretria Municipal de Indstria, Comrcio e Qualificao Profissional (SMICQP) – Departamento de Cincia e Tecnologia, o rgo incumbido de orientar, estimular e auxiliar as atividades desenvolvidas por entidades pblicas e privadas que possam influir no incremento dos setores comercial, industrial do Municpio (PONTA GROSSA, 2013). O projeto de implantao do Parque Ecotecnolgico tambm desempenhar em um futuro prximo infraestrutura de apoio e articulao ao empreendedorismo e para a inovao s novas empresas.

As IES pblicas de ensino e pesquisa congregam profissionais altamente qualificados, e elevado potencial de formao de pessoal, tanto em nvel de graduao quanto de ps-graduao (Piekarski, 2007), para a definio do perfil acadmico foram utilizadas informaes sobre a participao das reas de concentrao nas atividades de ensino e pesquisa nas IES pblicas e privadas em Ponta Grossa, a partir desses elementos, foi elaborada uma matriz para identificar os cursos de Graduao (Tecnologia e Bacharel), Mestrado e Doutorado, conforme os dados das IES apresentados no Grfico 1, resultados do potencial acadmico.
Para essa pesquisa no foram consideradas algumas reas: istrao, Contabilidade, Economia, Direito, Educao, Matemtica, Geografia, Turismo e Histria. Em algumas reas, devido diversidade de nomes adotados, agrupamentos foram realizados a fim de reduzir o nmero de reas e melhor verificar a concentrao das atividades.

So ofertados quinze (15) cursos de ps-graduao, sendo, onze de mestrado, quatro (04) de doutorado. Quanto avaliao, 33% dos cursos de mestrados nas reas de Agronomia, Fsica, Odontologia e Engenharia de Produo tm conceito igual a quatro, os quais tambm so ofertados no doutorado.
Como resultado, tm as reas de concentrao do potencial acadmico em Agronomia, Alimentos, Computao, Engenharias, Fsica e Odontologia, estas de maior concentrao nas atividades de ensino e pesquisa.


Grfico 1 – Potencial acadmico
Fonte: Pesquisa de campo, 2013

O conceito de universidade empreendedora vem sendo aplicado s IES que reconheceram ativamente, como parte de seus objetivos, a terceira misso definida por Etzkowitz; Leydesdorff (1997), isto , seu engajamento consciente no desenvolvimento econmico e social, ao lado das tarefas tradicionais de educao e pesquisa.
Para que as IES cumpram esse papel econmico e social, um dos mecanismos adotados a transferncia da tecnologia gerada nas IES para o mercado. Esse mecanismo pode ser dividido em duas classes: interao universidade-empresa e criao de novos negcios (spin-offs) (TORKOMIAN, 1997; GUSMO, 2002).
Ponta Grossa apresenta uma vocao muito forte nas reas de Tecnologia da Informao e Comunicao (TIC) por meio da atuao do Ncleo Setorial de Tecnologia de Informao (NSTI, 2013), este est migrando para Arranjos Produtivos Locais (APL), Metal mecnica, Materiais, Eletroeletrnica, Agroindstria e Madeira, suficientes para garantir a viabilidade do Parque Ecotecnolgico e ainda, contando com outros setores emergentes como a biotecnologia e a nanotecnologia, a exemplo em nanotecnologia a empresa graduada Nanoita da Incubadora Tecnolgica de Ponta Grossa (INTEONTA), que em 2009 foi Campe do Idea to Product Global Competition, Universidade de Austin – Texas com o produto anti-bacterial coating for ceramic surfaces (bacterice thin films) (IDEA TO PRODUCT, 2009).

Para avaliar o perfil tecnolgico foram consideradas as reas em que se concentram as atividades das Empresas de Base Tecnolgica (EBT), ao todo dezesseis (16) EBT, sendo oito (08) spin-offs acadmicas incubadas e oito (08) as empresas de base tecnolgica a serem instaladas no Parque Ecotecnolgico na cidade de Ponta Grossa, Paran, Brasil, destas trs so spin-offs acadmicas incubadas, e esto contabilizadas nas oito (08) spin-offs acadmicas incubadas. Dentre as oito (08) spin-offs acadmicas incubadas, apenas uma (01) no consta na fonte secundria a rea de concentrao.

Algumas empresas combinam atividades em mais de uma rea de conhecimento, e que a investigao baseou-se em fontes secundrias, enumerando as EBT por rea tecnolgica, o tamanho das EBT tambm no foi considerado.

O resultado aponta que TIC a principal rea tecnolgica na qual se concentram as atividades de desenvolvimento tecnolgico de Ponta Grossa. Mencionando que em TIC, devido diversidade de nomes adotados, agrupamentos foram realizados, como: Computao aplicada, Engenharia de Computao, Informtica, Cincia da Computao, Sistema de Informao, Tecnologia em Anlise e Desenvolvimento de Sistema, Anlise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistema par a Internet.

Grfico 2 – Perfil Tecnolgico
Fonte: Pesquisa de campo, 2013

Considerando o critrio emprego direto e investimento em primeira etapa em Ponta Grossa. O Quadro 1 apresenta a estimativa das oito (08) as EBT a serem instaladas no Parque Ecotecnolgico, conforme Leis municipais de doao de rea (LEIS MUNICIPAIS, 2013). Dentre as EBT oito (08), sete (07) encontram-se em atividade produtiva, atuando em espaos fora do parque.


EBT

Nmero de empregos

Investimento (R$)

Mapa de Ideias Ltda

6

500.000,00

Mrcio Miyagi

100

1.500.000,00

Cinq Technologies Ltda

50

2.000.000,00

Exa Automao Industrial e Mquinas Ltda

6

200.000,00

Moretti e Pellissari Ltda

25

70.000,00

Rafael Vilas Boas Wiecheteck e Cia Ltda

20

250.000,00

trio Construo Civil Ltda. Me

6

100.000,00

Serpontel Telecomunicaes Ltda

600

2.000.000,00

TOTAL

813

6.620.000,00

Quadro 1 – Estimativa de emprego e investimento pelas EBT em Ponta Grossa
Fonte: Leis Municipais, 2013

Embora possa parecer pouco expressivo, deve-se ponderar que os empregos gerados pelas EBT requerem qualificao e oferecem salrios superiores aos de outras empresas (TORKOMIAN; PINHO; PIEKARSKI, 2006).

Para a avaliao do perfil inventivo, o indicador da produo tecnolgica so os pedidos de depsito de patentes at 2013 registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Neste caso, referem-se somente UEPG e UTFPR-PG cujos pedidos de patentes foram originados da cidade de Ponta Grossa. As reas com domnio tecnolgico mais significativo so Qumica, Engenharia de Materiais e Odontologia.


Grfico 3 – Perfil inventivo
Fonte: Pesquisa de campo, 2013

Segundo Pavitt (1998), as atividades acadmicas e tecnolgicas so bastante distintas. As pesquisas acadmica e empresarial devem ser vistas como sistemas que se sobrepem e interagem, com a primeira melhorando a capacidade da segunda para resolver um nmero crescente de problemas complexos. Assim, destaca-se a importncia dos canais de comunicao e mecanismos de interao (PAVITT, 1998).

Um indicador que justifica a importncia dos canais de comunicao e mecanismos de interao o momento que vive Ponta Grossa, um novo ciclo de industrializao. Segundo maior polo industrial do estado, atrs apenas da regio de Curitiba (capital do estado do Paran). A norte-americana Paccar, fabricante de caminhes da marca DAF, primeira fbrica no Brasil, que ficar pronta em Ponta Grossa em 2013. Os investimentos da montadora, somaro US$ 200 milhes (cerca de R$ 400 milhes) devem atrair cerca de 20 fornecedores, ampliando o polo metal mecnico no municpio (RIOS, 2012).

Ponta Grossa garantiu nos ltimos meses um total de mais de R$ 2 bilhes em novos investimentos industriais, com o anncio da instalao da Companhia de Bebidas das Amricas (Ambev) julho de 2013, a qual vai destinar R$ 1 bilho na construo da sua nova unidade. Neste ano ainda foram garantidos os investimentos de R$ 140 milhes da Mars Brasil para a instalao de uma fbrica de rao e R$ 20 milhes para a ampliao da linha de produo da guia Qumica, para a fabricao de resinas de polister, alm do investimento da Continental, estimado em R$ 60 milhes. Recentemente, a Camargo Corra (Intercement) confirmou o interesse da construo de uma fbrica de cimento de R$ 590 milhes no Distrito de Itaiacoca, enquanto que em maro, a Crown revelou o interesse em investir cerca de R$ 200 milhes na ampliao da fbrica, e a Rede Madero divulgou o investimento de R$ 12 milhes em uma fbrica de hambrguer no Distrito Industrial (FARIAS, 2013).
Relaes em longo prazo de sustentabilidade, apoiadas nos mecanismo de empreendedorismo e para inovao (articulao entre os habitats de inovao, o sistema educacional, o setor industrial e empresarial, e tambm com sistema governamental) em difuso da tecnologia e inovaes.

A partir da identificao do perfil acadmico, tecnolgico e inventivo foi elaborado o Grfico 4 que permite visualizar as reas tecnolgicas, campos de conhecimentos e reas tecnolgicas de maior relevncia em de Ponta Grossa.

O Grfico 4 apresenta o perfil acadmico, inventivo e tecnolgico, as reas de concentrao das atividades de ensino e pesquisa e de desenvolvimento tecnolgico, bem como a especializao das atividades inventivas a partir dos programas de graduao e ps-graduao ofertados pelas IES e das EBT. O potencial inventivo foi identificado a partir das reas em que se concentram os pedidos de depsitos de patentes, via Agncia de Inovao, Propriedade Intelectual (AIPI)e Pr-reitoria de Relaes Empresariais e Comunitrias (PROREC).


Grfico 4 - Perfil acadmico, tecnolgico e inventivo de Ponta Grossa, Paran
Fonte: Pesquisa, 2013

Conforme as reas de concentrao citadas no Grfico 4, possvel convalidar o transbordamento do potencial acadmico para o potencial inventivo, tambm foram possveis delinear o perfil inventivo a partir dos resultados das atividades acadmicas. Os estudos de Torkomian; Pinho; Piekarski (2006) e Piekarski (2007) em So Carlos, So Paulo, Brasil tambm foi possvel convalidar o transbordamento da capacidade acadmica para o perfil tecnolgico.

Dentre as reas com maior concentrao de pedidos de patentes, a saber: Qumica e Odontologia, tambm apresentao concentrao no potencial acadmico, com graduao e ps-graduao stricto sensu.
Verifica-se que o perfil inventivo no realimenta o perfil tecnolgico, ou seja, a criao de EBT, destas 56%, ou seja, nove (09) com rea de concentrao em TIC. rea a qual no consta segundo fontes secundaria no potencial inventivo, o regime jurdico para a proteo aos Programas de Computador o do Direito do Autor. O perfil inventivo est coerente com o perfil acadmico.
Os habitats de inovao e infraestrutura de C&T e ensino em Ponta Grossa constituem um importante indcio de disseminao da cultura empreendedora e para inovao, como tambm infraestrutura do movimento de gerao de novas EBT. O perfil tecnolgico e a retroalimentao com as EBT concentraram-se na rea de TIC.
Em relao ao perfil tecnolgico, as dezesseis (16) EBT, apresentaram sinergia com o potencial acadmico das IES, destacando-se TIC com grande concentrao, a saber: sete (07) graduaes, sendo trs (03) tecnologias e quatro (04) bacharelados e um programa de mestrado, e a Engenharia de produo, a saber: quatro (04) bacharelados e um programa de mestrado e doutorado.

Concluses 3o676v

A importncia da caracterizao de forma sistmica os habitats inovao, embasam o desenvolvimento do potencial acadmico, tecnolgico e inventivo, esta pesquisa caracteriza a existncia de sinergia entre as reas de potencial acadmico, tecnolgico e inventivo na cidade de Ponta Grossa, Paran, Brasil e as propostas de desenvolvimento, apoiadas pelos habitats de inovao.
Conforme demonstrado nas reas de concentrao que compem o perfil acadmico, tecnolgico e inventivo em Ponta Grossa, foi possvel identificar a sinergia entre o perfil acadmico, tecnolgico e inventivo, premissa desta pesquisa.

Mesmo com mecanismo e infraestrutura de disseminao da cultura empreendedora, o nmero de EBT, ou seja, as dezesseis (16) apresenta-se baixo considerando o potencial acadmico ofertado na graduao oito (08) tecnologias e trinta e trs (33) bacharelados e ps-graduao stricto sensu onze (11) mestrados e quatro (04) doutorados, e o potencial inventivo, com vinte e oito (28) pedidos de patente.
Pode-se, portanto, concluir que o conhecimento gerado est sendo aproveitado, pelo menos em partes, considerar que o conhecimento gerado pelo potencial acadmico est sendo direcionado para a rea de TIC, por meio das empresas de base tecnolgica (EBT), as spin-offs acadmicas e futuras empresas que iro se instalar no Parque Ecotecnolgico em Ponta Grossa, representando uma tendncia e perspectiva de desenvolvimento sustentveltanto para a cidade de Ponta Grossa, quanto para o desenvolvimento acadmico, cientfico, inventivo e tecnolgico da regio.

Dentre o conjunto de organizaes que realizam as atividades pertinentes ao processo inovativo em Ponta Grossa, no existe um agente que coordene ou direcione as aes. Trata-se de um modelo em rede, em que a articulao entre os agentes acontece de forma situacional, buscando a realizao de determinada atividade. Esse modelo em rede, sem coordenao, sustentado pela interao, os agentes articulam a fim de aproveitar as oportunidades que surgem.

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AGRADECIMENTOS
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES).
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq).


1 Departamento de Ps-Graduao em Engenharia de Produo, Universidade Tecnolgica Federal do Paran (UTFPR), Ponta Grossa-PR, Brasil, [email protected]
2 Departamento de Ps-Graduao em Engenharia de Produo, Universidade Tecnolgica Federal do Paran (UTFPR), Ponta Grossa-PR, Brasil, [email protected]
3 Departamento de Ps-Graduao em Engenharia de Produo, Universidade Tecnolgica Federal do Paran (UTFPR), Ponta Grossa-PR, Brasil, [email protected]
4 Departamento de Ps-Graduao em Tecnologia, Universidade Tecnolgica Federal do Paran (UTFPR), Curitiba-PR, Brasil, [email protected]
5 Departamento de Ps-Graduao em Engenharia de Produo, Universidade Tecnolgica Federal do Paran (UTFPR), Ponta Grossa-PR, Brasil, [email protected]
6 So instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovao no Pas (FINEP, 2012).
7 So empresas criadas para explorar uma propriedade intelectual gerada a partir de um trabalho de pesquisa desenvolvido em uma instituio acadmica (SHANE, 2004).
8 Grupo de estudo em Habitats de Inovao (GEHI) Disponvel em: <http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0067602QJT0ALV>.
9 Lei de inovao - LEI No 10.973, de 2 de dezembro de 2004.
10 Lei 10.269, de 31/05/2010, a qual criou o Parque Tecnolgico de Ponta Grossa com uma rea de 726.000 m2.
11 Cincia e Tecnologia de Alimentos (M), Engenharia de Alimentos, Nutrio (B), Alimentos (T);
12 Zoologia (M), Cincias Biolgicas (B);
13 Saneamento Ambiental (M);
14 Computao aplicada (M), Engenharia de Computao (B), Informtica (B), Cincia da Computao (B), Sistema de Informao (B), Tecnologia em Anlise e Desenvolvimento de Sistema (T), Anlise e Desenvolvimento de Sistemas (T), Sistema para Internet (T);
15 Arquitetura e Urbanismo (B), Construo de Edifcios (T);
16 Engenharia de Produo em Controle e Automao (B), Engenharia de Produo Mecnica (B) (Obs.: Este dois curso no possui mais entrada de novos alunos);
17 Automao Industrial (T), Fabricao Mecnica (T);
18 Radiologia (T);
19 Engenharia Qumica (B);
20 Medicina Veterinria (B); Zootecnia (B).


Vol. 35 (N6) Ao 2014
[ndice]

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