Espacios. Vol. 34 (10) 2013. Pg. 9 4k5d51


O mapeamento do processo produtivo em um sistema de recapagem de pneus c625

Mapping the production process in a system of tire recapping 6f2u27

Daniele BOLSSON 1, Juliana Andria Rdell BOLIGON 2, Flaviani Souto Bolzan MEDEIROS 3, Andreas Dittmar WEISE 4

Recibido: 06-08-2013 - Aprobado: 15-09-2013


Contenido j3z35

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RESUMO:
As empresas esto expostas a todo o momento a inmeros desafios para conseguirem se manter competitivas no mercado. Visando contribuir o mapeamento de processos vem sendo utilizado como uma estratgia de competio altamente proveitosa no que diz respeito ao alcance dos objetivos organizacionais, possibilitando um aperfeioamento nos processos. Este artigo tem como objetivo mapear as etapas do processo produtivo de recapagem de pneus numa concessionria de veculos. Quanto metodologia o estudo classifica-se como qualitativo, do tipo descritivo sendo realizado por meio de um estudo de caso, onde, primeiramente, realizou-se uma entrevista estruturada com o responsvel pela rea de produo na empresa e, em seguida, foram realizadas observaes in loco no setor de recapagem, o que possibilitou a descrio e mapeamento dos processos. Sugere-se empresa que a disposio das mquinas no setor de recapagem ocorra de forma sequencial, ou seja, de acordo com as etapas pelas quais a carcaa segue ao longo do processo produtivo, a fim de que os colaboradores identifiquem com rapidez qual a prxima fase pela qual a carcaa seguir aps a execuo de cada operao.
Palavras-chave: Mapeamento. Sistemas produtivos. Fluxograma.

ABSTRACT:
The companies are exposed all the time to get to numerous challenges to remain competitive in the market. To contribute the mapping process is being used as a highly profitable competition strategy with regard to the achievement of organizational goals, allowing an improvement in the processes. This article aims to map the stages of the production process retread tires a car dealership. Regarding the methodology the study is classified as qualitative, descriptive being accomplished through a case study, where, first, there was a structured interview with the person in charge of the production company and then were held in situ observations in the retreading industry, allowing the description and mapping of processes. It is suggested to the company that the arrangement of machines in the retreading industry occurs in a sequential manner, ie, according to the steps by which the housing runs along the production process, so that employees identify quickly which the next phase in which the housing will follow after the execution of each operation.
Key-words: Mapping. Production systems. Flowchart.


1. Introduo 4s5j3g

Atualmente, de acordo com Tondolo et al. (2013), a economia mundial est ando por vrias transformaes e com a abertura dos mercados as empresas necessitam ser mais competitivas, considerando o fato de que esto expostas a um ambiente que est mudando cada vez mais rpido (WIENDAHL et al., 2007; WESTKMPER, 2006). Essas mudanas no ambiente, na viso de Zunino, Borgert e Schultz (2012), demandam novas maneiras de gerir os negcios e requerem agilidade e recursos que permitam a maximizao do desempenho empresarial.

Por isso, diante de inmeros desafios, para conseguirem se manter competitivas no mercado precisam planejar adequadamente as aes que iro auxili-las para que a mesma consiga chegar ao alcance dos seus objetivos. E melhorar os seus processos uma das aes bsicas que as organizaes precisam responder e gerenciar rapidamente diante dessas constantes mudanas, visando a cada dia aperfeioar e corrigir as possveis falhas no sistema produtivo.

Sob essa enfoque, Severo et al. (2012) complementam que as organizaes necessitam estar globalizadas, conhecer os seus processos, suas interaes e seus resultados, para gerenci-los de forma adequada, a fim de manter o sistema controlado e seus objetivos e metas atendidos.

Conforme Al-Najjar e Kans (2006), as estratgias de hoje implicam na minimizao de custos e diferenciao, bem como na capacidade de utilizar os recursos disponveis de uma maneira rentvel. O foco nas necessidades do cliente exige uma grande demanda dos sistemas de produo para atender os objetivos da alta qualidade do produto, segurana no processo de produo e entrega no tempo a um preo competitivo.

Contribuindo nesse sentido, a descrio do processo produtivo nas empresas permite aos envolvidos o conhecimento necessrio relacionado aos sistemas de produo, o seu respectivo gerenciamento, bem como o detalhamento do fluxo que envolve a rea produtiva das organizaes, quanto forma como a atividade financeira desenvolvida, contribuem diretamente para a integrao dos indivduos que possuem relaes com estas. Assim, fazendo com que ocorra a criao de interesses mtuos entre as organizaes e seus colaboradores, aprimorando os processos internos como um todo.

Com base nesse contexto, este estudo tem como objetivo mapear as etapas do processo produtivo de recapagem de pneus numa concessionria de veculos. O estudo justifica-se pelo fato de que atualmente o mapeamento de processos vem sendo utilizado por diversas empresas como uma estratgia de competio altamente proveitosa no que diz respeito ao alcance dos objetivos organizacionais, possibilitando um aperfeioamento nos processos produtivos, a partir do delineando do fluxo reduzir as falhas. Nesse ambiente globalizado na qual as empresas esto inseridas, tornou-se imprescindvel manter o foco na rea de produo e operaes, pois atravs destes, as organizaes conseguiro se manter ativas no mercado, frente a acirrada concorrncia.

O presente artigo est estruturado da seguinte forma: aps a introduo, apresenta-se a reviso de literatura contemplando tpicos como a gesto dos processos e sistemas produtivos, o seu gerenciamento, bem como a questo do mapeamento do processo produtivo. Em seguida, encontra-se a metodologia utilizada para a realizao do estudo com suas respectivas classificaes. No prximo item est disposto a anlise e discusso dos resultados abordando o Mapeamento do Processo Produtivo de Recapagem de Pneus na empresa pesquisada e, por fim, as consideraes finais e sugestes de pesquisas futuras visando contribuir ainda mais ao tema.

2. Gesto dos processos e sistemas produtivos 2o705

Primeiramente, faz se necessrio conceituar o que so processos e, para isso, nas palavras de Mller, Diesel e Sellitto (2010) entendem que processos so como as coisas so realizadas dentro de uma organizao, sendo, portanto, um conjunto composto por entradas, processamento e sadas de produto, servio e informao.

Dessa forma, um processo em seu incio apresenta a entrada de insumos, seja estes na forma de servios, matria-prima, capital financeiro ou intelectual, os quais am por uma transformao e, aps tem-se o produto final a ser destinado a um mercado consumidor em especfico (KREOWSKI; KUSKE; TOTTH, 2011; SLACK et al., 2008; HAMMER; CHAMPY, 1994; HARRINGTON, 1991).

No que se refere gesto de processos, Gonalves (2000) explica que esta apoia-se no emprego de um sistema de medidas baseado em processos, tendo a sua essncia na coordenao das atividades realizadas na empresa, particularmente aquelas executadas por diversas equipes de diversas reas.

J os sistemas produtivos, segundo Brown et al. (2005), so ferramentas voltadas para o processo de tomada de decises operacionais e tticas, inerentes ao tipo de produto a ser produzido; quantidade a ser produzida; o momento de produzir e comprar, e por fim, com quais recursos a organizao ir realizar seu processo de produo. Questes como essas, possuem por finalidade guiar o responsvel pela produo na tomada de deciso no que tange a aquisio de insumos para a continuidade do processo produtivo da organizao.

Gaither e Frazier (2006) enfatizam que todos os sistemas de produo podem ser classificados com base nos trs nveis hierrquicos, os quais so realizados com embasamento no longo, mdio e curto prazo. Os sistemas de produo, com sua estrutura voltada para o planejamento no longo prazo, correspondem ao planejamento estratgico da produo atravs do qual os executivos definem questes relacionadas preparao das instalaes fsicas, a capacidade de produo, a realizao de investimentos, definio de layouts, dos fornecedores, alm da determinao das fontes de matria prima e mo de obra a ser utilizada ao longo do processo produtivo.

J o tipo de sistema de produo voltado para a realizao das atividades produtivas no mdio prazo (entre 18 meses) corresponde ao planejamento agregado, onde so tomadas decises que tangem a ampliao da capacidade fsica, a contrataes, demisses, alterao das instalaes. Como tambm o planejamento dos nveis de estoque, otimizao dos recursos, a reduo dos custos produtivos e o estabelecimento da quantidade de recursos necessrios para o andamento do processo produtivo de forma eficaz. Enquanto que o planejamento da produo direcionado para a execuo das atividades do setor produtivo no curto prazo (variao de semanas a alguns meses). E possui foco na programao da produo, realizando definies relacionadas com a quantidade de tempo necessria para a realizao do processo produtivo, com a ordem de produo, embasada no tempo de entrega para o cliente final, isso tudo com base nos pedidos dos clientes (GAITHER; FRAZIER, 2006).

Entretanto, Krappe et al. (2008) alertam que devido a constante inovao tecnolgica, acompanhado pelo aumento da concorrncia e expectativas dos clientes, a flexibilidade nos sistemas produtivos ser de grande importncia estratgica aos gestores no processo de deciso em um modelo de gesto para o sucesso.

2.1 Gerenciamento dos processos produtivos 3k303t

Atualmente, as empresas so impactadas diretamente pela acirrada competio impostas pelo mercado onde, para alcanarem maiores vantagens competitivas, as organizaes buscam a melhoria contnua de seus processos, produtos e servios oferecidos, com menores custos de produo (COSTA; LIMA; GOMES, 2012).

No h dvida de que hoje em dia o cliente um aspecto central na obteno de uma vantagem competitiva. Ao fazer isso, as exigncias dos clientes precisam ser controladas de forma contnua, a fim de personalizar os processos (PALMBERG, 2010).

Sob essa perspectiva, Kintschner (2005, p. 1) enfatiza que:

A partir da necessidade de se reduzir custos e aumentar a competitividade, as empresas iniciaram o processo de reorganizao das reas istrativas e de produo. A reorganizao de processos envolve uma anlise completa dos fluxos de trabalho e processos nas empresas.

Por isso, Barbieri (2007) acrescenta que se tornou uma necessidade bsica para as organizaes voltar sua ateno ao desempenho do gerenciamento de seu processo produtivo. Corra, Gianesi e Caon (2006) salientam que as decises relacionadas ao gerenciamento dos processos produtivos ocasionam impactos e influenciam, no que tange ao desempenho dos seguintes aspectos:

  • Sobre os custos visualizados pelos clientes j que os gastos relacionados aos custos no processo esto associados com o tipo de gesto adotada pela empresa, ou seja, se utilizar-se de uma gesto adequada, a mesma estar contribuindo para a minimizao do nvel de seus estoques e, como consequncia, apresentar menores custos relacionados estocagem, obsolescncia, sobras e perdas;
  • Em relao velocidade de entrega, considerando que os sistemas de planejamento da produo exercem influncia direta no que tange a gesto dos sistemas de filas de ordens de produo, os quais aguardam processamento;
  • A confiabilidade relacionada ao processo de entregas por parte da empresa a seus clientes um fator de extrema valia para que ocorra uma fidelizao entre ambos, para que desta forma a organizao consiga lucrar com esta parceria, j que o cliente j possui confiana pelo que a mesma apresenta;
  • A flexibilidade dos processos de sadas, a qual est ligada a capacidade de reao proporcionada pelos sistemas de produo, sendo assim, dependendo da habilidade do sistema produtivo que se identificar como sendo ou no flexvel; e
  • Aspectos relacionados aos servios prestados aos clientes, sendo que esta uma varivel com enorme relevncia tanto no curto quanto no longo prazo, no que tange as influncias exercidas pelos sistemas de istrao da produo, j que este responsvel pela disposio das informaes inerentes ao andamento dos pedidos e situao dos nveis de produo no geral.

Ressalta-se que, atualmente o gerenciamento dos processos produtivos vem sendo visto pelos gestores como uma oportunidade de melhoria para o desempenho financeiro de suas organizaes. Contudo, importante frisar que, em contrapartida, ele pode ser o grande vilo dos seus negcios, quando no regido de maneira correta (BROWN et al., 2005).

2.2 Mapeamento do processo produtivo 4k2n5w

O mapeamento de processos, conforme mencionado por Maranho (2004 apud RDELL, 2006) est interligado com a esquematizao das tarefas desempenhadas para que se torne possvel alcanar determinada fase desejada durante o processo produtivo. Dessa forma, o mapeamento volta-se para o cumprimento de metas que possibilitem o alcance dos objetivos elaborados de forma estratgica, tornando-se possvel o delineamento das atividades desempenhadas.

Assim sendo, Colquhoun, Baines e Crossley (1996) enfatizam que o mapeamento de processos consiste em construir um modelo que mostra as relaes entre as atividades, as pessoas, os dados e objetos envolvidos na produo de uma sada especificada. E uma das razes pela qual esses mtodos serem to difundidas, pelo fato de oferecer descries teis, e relativamente baratas, que podem ajudar na melhoria e redesenho dos processos de negcios.

Sob essa perspectiva, Luz e Buiar (2004, p. 381) complementam que: “o mapeamento uma ferramenta de comunicao, planejamento e gerenciamento de mudanas, que direciona as tomadas de decises das empresas em relao ao fluxo, possibilitando ganhos”.

Nesse sentido, Datz, Melo e Fernandes (2004, p. 2102) afirmam que:

O mapeamento de processos desempenha o papel essencial de desafiar os processos existentes, criando oportunidades de melhoria de desempenho organizacional ao identificar interfaces crticas e, sobretudo, criar bases para implantao de novas e modernas tecnologias de informao e de integrao empresarial.

Conforme Paim et al. (2009), questes relacionadas a descrio detalhada de cada atividade desempenhada ao longo do processo produtivo contribuem para a gerao de esclarecimentos que tangem ao acompanhamento do fluxo de produo bem como para as possveis melhorias a serem instauradas na organizao, considerando que atravs destas descries torna-se possvel a identificao de gargalos existentes na atividade produtiva.

O mapeamento de processos permite a representao e anlise dos processos de negcios, sendo um meio de visualizar e controlar as atividades de uma organizao, onde coletivamente essas abordagens visuais tm sido caracterizadas por aumentar a transparncia e a visibilidade do processo (KLOTZ, 2008).

Pevsner (1995) afirma que a modelagem dos processos organizacionais uma ferramenta existente h muito tempo e tem por finalidade a descrio do fluxo das atividades desempenhadas ao longo dos processos, bem como de todas as tarefas realizadas. E o fluxograma representa atravs de simbologias a modelagem do fluxo de trabalho ao longo da cadeia produtiva, tornando visvel para todos os envolvidos no processo, quais so as fases pelas quais os materiais de produo devero ser submetidos, a fim de ter o produto final, destinado aos clientes.

Destaca-se que existem diversos objetos que representam a modelagem de fluxogramas, entretanto, na Figura 1 consta apenas as simbologias utilizadas neste estudo.

Figura 1 - Simbologias utilizadas para mapear o fluxo de produo

Fonte: Maranho (2004 apud RDELL, 2006).

Atravs da representao de um hexgono tem-se a exemplificao do incio de cada processo. Por meio de um retngulo, verificam- se atividades que ocorrem ao longo do processo produtivo. A simbologia de uma seta indica a interseo das atividades, enquanto que a representao de uma reta indica a ligao entre as atividades. J um crculo, remete-se indicao de dois caminhos pelos quais as atividades podem seguir, enquanto que a simbologia de um paralelogramo representa a existncia de duas situaes opostas, as quais se apresentaram no decorrer da atividade produtiva. E por ltimo, tm-se um tringulo, a qual indica a finalizao do processo (PEVSNER, 1995).

3. Metodologia 247235

A metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos pelos pesquisadores na realizao de determinada pesquisa e sua organizao varia de acordo com as necessidades de utilizao de cada pesquisa (GIL, 2010).

Sob essa perspectiva, o presente estudo classifica-se quanto natureza como qualitativo. Para Pizzinatto e Farah (2012) esse tipo de pesquisa privilegia a obteno de dados no quantitativos em profundidade sobre um tema de interesse e a busca de resultados a partir deles sem a pretenso de se usar procedimentos matemticos para sua anlise.

No que se refere aos objetivos, pesquisa caracteriza-se como descritiva. A pesquisa descritiva, conforme Gonsalves (2007) tem por objetivo escrever as caractersticas de um objeto de estudo, onde nesse caso a pesquisa no est interessada no por que e sim em apresentar suas caractersticas. E no que tange aos procedimentos tcnicos, este estudo classifica-se como um estudo de caso. O estudo de caso consiste em uma pesquisa realizada com poucas entidades, pessoas, empresas, tendo carter de profundidade e deliamento (VERGARA, 2011).

Quanto ao plano de coleta dos dados, primeiramente, para que se tornasse possvel coleta de informaes, optou-se pela realizao de uma entrevista estruturada com o responsvel pela rea de produo na empresa. Em seguida, foram realizadas observaes in loco no departamento de recapagem, local onde todo o processo produtivo ocorre, sendo possvel verificar os procedimentos referentes recapagem dos pneus.

Aps, com o auxlio dos colaboradores do setor, foi realizada a descrio dos processos, atravs do qual se tornou possvel identificar e mapear as doze etapas pelas quais o pneu a ao longo do processo produtivo, desde o contato inicial realizado pelo coletador da empresa, at a liberao da mesma, aps a anlise final.

4. Anlise e discusso dos resultados 5c4n2x

4.1 Mapeamento do processo produtivo de recapagem de pneus 5f181j

Figura 2 - O macroprocesso de recapagens na empresa
Fonte:
Elaborado pelos autores

Verifica-se na Figura 2 que o macroprocesso de recapagem dividido em subprocessos, composto pelos seguintes itens: contato com o cliente; coleta de pneus; inspeo inicial; mquina raspadeira; mquina de escareao; mquina de dissoluo; mquina de reparao; preparao de banda; aplicao de banda; mquina envelopadeira; autoclave e inspeo final.

Na Figura 3 segue a representao da etapa inicial do processo, ou seja, o contato com o cliente.

Figura 3 – Representao da etapa inicial do processo: contato com o cliente
Fonte: Elaborado pelos autores

Encontra-se na Figura 3 a fase de contato com o cliente, o qual representa a etapa inicial da atividade produtiva de recapagens na empresa. Nessa fase, realiza-se a coleta de informaes sobre o cliente para avaliar o seu cadastro.

Logo em seguida, ocorre um exame preliminar sobre as reais condies de a carcaa ar pelo processo de recapagem. No caso de existirem danos profundos, a carcaa rejeitada, do contrrio, definem-se as formas de trabalho a serem utilizadas no processo e se o cliente aceitar a proposta, o mesmo realiza um cadastro na empresa mediante a apresentao dos seus documentos, onde caso aprovado realiza-se a coleta da carcaa, e no sendo vivel condiciona-se o cadastro e finda-se o processo.

A fase seguinte, a qual representada pela Figura 4, se d atravs do recolhimento da carcaa pelo coletador, aps a aprovao cadastral e do consentimento do cliente, sendo que aps este momento, a carcaa transportada at o departamento de recapagem da empresa, para que a carcaa e pela inspeo inicial.

Figura 4 - Representao da segunda etapa do processo: coleta da carcaa
Fonte: Elaborado pelos autores

Depois, o coletador descarrega as carcaas que recolheu, para que as mesmas em pela inspeo inicial (Figura 5), que realizada por um operador da empresa.

Figura 5 - Mquina de Inspeo Inicial
Fonte: Elaborado pelos autores

Nesta etapa, o operador ir averiguar a largura da carcaa, verificando o percentual de largura em relao altura da mesma, fazendo a constatao da quantidade de borracha em milmetros da carcaa. A fim de verificar se estas apresentam reais condies de ar pelo processo de recapagem, ou seja, se as carcaas esto dentro das especificaes tcnicas esperadas, elas aguardaro na fila para ar para a prxima etapa do processo produtivo, Figura 6, que representa a inspeo inicial.

Figura 6 – Representao da terceira etapa do processo: inspeo inicial
Fonte: Elaborado pelos autores

Entretanto, nessa fase destaca-se que em caso de identificao de danos fora das especificaes, s carcaas so devolvidas para o cliente, que inclusive j est ciente desta possibilidade.

A prxima fase inicia-se com a definio da carcaa a ser raspada conforme ordem de chegada, para que seja realizada a raspa pneumtica. A mquina de raspagem tem o objetivo de retirar a camada de borracha necessria para que seja inclusa a camada de recapagem, conforme se visualiza na Figura 7.

Figura 7 - Mquina de Raspagem
Fonte: Elaborado pelos autores

Ressalta-se no processo exposto na Figura 7, que este automatizado e a mquina programada para raspar o pneu at a espessura informada, a qual varia em milmetros, dependendo do tipo e tamanho do pneu, sendo que a mquina realiza este procedimento em torno de dois a trs minutos.

Figura 8 – Representao da quarta etapa do processo: mquina raspadeira
Fonte: Elaborado pelos autores

Enquanto isso, as raspas de borracha vo sendo literalmente jogadas ao cho e quando este processo acaba, o colaborador que a estiver executando, j realiza a limpeza do local, etapas estas que podem ser observadas atravs da Figura 8.

No fluxo que ocorre nesta etapa exposta na Figura 8, o operador identifica a dimenso da borracha da carcaa, para que seja verificada a receita de raspagem correspondente. Em seguida, procede-se ao acionamento de inflagem da carcaa, momento no qual determinada a presso que d a forma normal de utilizao da mesma, procedimento este que ocorre no rolo tracionador e que permite ao operador identificar o surgimento de algum dano fora de especificao. Neste caso, a carcaa devolvida ao cliente, enquanto que, se a mesma apresentar condies pertinentes ao processo, prossegue-se a recapagem, seguindo para a mquina de escareao, visualizada na Figura 9.

Figura 9 - Mquina de Escareao
Fonte: Elaborado pelos autores

Na mquina de escareao, observada na Figura 9, so retiradas todas as impurezas do pneu, onde sero identificados visualmente pelo operador os danos que no apresentam necessidade de interveno e dos que necessitam de escareaes. E assim, para que sejam retiradas as partes deterioradas com oxidaes, pedaos de gomas soltos ou cabos desfiados, realizando-se uma limpeza voltada para a eliminao total da poluio ao redor do dano identificado.

Salienta-se que nessa fase, os danos so avaliados de acordo com suas dimenses, seu estado de superfcie e pela distncia entre eles, conforme segue seu fluxo na Figura 10.

Figura 10 – Representao da quinta etapa do processo: mquina de escareao
Fonte: Elaborado pelos autores

Aps essa etapa visualizada na Figura 10, em que a carcaa a por esse processo de inspeo e reparao, a mesma segue para a prxima etapa, ou seja, a mquina de dissoluo, observada na Figura 11.

Figura 11 - Mquina de Dissoluo
Fonte: Elaborado pelos autores

Ressalta-se em relao Figura 11, que quando o pneu chega nesta etapa do processo, o mesmo j est livre de impurezas que poderiam evitar que a recapagem ocorresse de forma eficaz. Na mquina de dissoluo realizada a aplicao de uma camada de cola no topo do pneu, que a parte a ser recapada do mesmo, com o objetivo de se realizar os reparos necessrios, conforme pode ser verificado atravs da ilustrao na Figura 12.

Figura 12– Representao da sexta etapa do processo: mquina de dissoluo
Fonte: Elaborado pelos autores

Nesta etapa descrita na Figura 12, faz-se necessrio acionar a cabine de exausto, abrir vlvula de ar comprimido, regular a presso de trabalho da bomba, alm de definir a rotao do pneu na mquina, em torno de 15 RPM, no material colante cru, a qual permitir a ligao dos produtos aplicados. Como no caso a banda de rodagem, bem como a goma de ligao de carcaa, antes do processo de cozimento.

Aps a carcaa ter sofrido esse processo de dissoluo, a mesma considerada apta para ir para stima etapa do processo produtivo de recapagens, ou seja, para a mquina de reparao, fase esta que representada pela Figura 13.

Figura 13 - Mquina de Reparao
Fonte: Elaborado pelos autores

Salienta-se no que se refere Figura 13, que o operador da mquina de reparao realiza a verificao dos prazos de validade, estocagem e segurana dos itens a serem utilizados, como a goma de ligao, goma de reparao e o mancho, bem como realiza a definio das quantidades necessrias para cada reparao. Na Figura 14, segue descrito o seu respectivo fluxo.

Figura 14 – Representao da stima etapa do processo: mquina de reparao
Fonte: Elaborado pelos autores

E, para finalizar esta etapa descrita na Figura 14, a mquina acionada, indicando que a carcaa seguir para a prxima fase.

Na sequncia do processo de recapagem, a Figura 15 apresenta a oitava atividade produtiva do processo: a etapa de preparao de banda.

Figura 15 - Preparao de Banda
Fonte: Elaborado pelos autores

Atravs da etapa, verificada na Figura 15, o operador realiza a insero da fita de acabamento em torno de toda a parte externa da carcaa, mas somente em suas extremidades, a fim de dar uma finalizao esttica mesma. E, pressionando esta com fora na roletadeira, com o objetivo de inserir os grampos que so responsveis pela fixao da banda ao pneu, juntamente com os materiais crus, e isso tudo, a fim de evitar o acmulo de ar embaixo da banda, o que pode ocasionar danos prematuros no pneu recapado, caso no seja observada esta falha.

Nesta fase da recapagem realizado o preenchimento com gomas de ligao nas reas que foram escareadas, goma esta que preenche o furo no pneu a ser recapado, de acordo com o ilustrado na Figura 16.

Figura 16 – Representao da oitava etapa do processo: mquina de preparao de banda
Fonte: Elaborado pelos autores

Em seguida, a carcaa envolta por uma camada de borracha (banda), que fixada e colada pelo operador, conforme disposto na Figura 17. A banda o principal componente do processo de recapagem e, a mquina realiza o corte do tamanho especificado para a caraa a ser recapada. Nesta etapa, o pneu a por um processo de secagem em torno de dez minutos para a colocao da goma de ligao na carcaa.

Figura17 – Representao da nona etapa do processo: aplicao de banda
Fonte: Elaborado pelos autores

Caso seja verificada alguma anomalia no processo de colagem, a banda poder ser pressionada contra a carcaa com o auxlio de um martelo de borracha, o qual contribuir para a fixao da mesma na carcaa.

Nessa etapa necessrio aguardar o processo de secagem, o qual gira em torno de 10 minutos, para que assim o pneu possa prosseguir para dcima fase do processo produtivo, conforme segue exposto na Figura 18, tem-se a mquina envelopadeira.

Figura 18 - Envelopadeira
Fonte: Elaborado pelos autores

Essa mquina visualizada na Figura 18 faz jus ao nome, pois ela “envelopa” o pneu para que o mesmo seja embalado a vcuo tanto externamente quanto internamente, a fim de evitar que permanea ar embaixo da banda, o que pode ocasionar no descolamento da mesma e perda da recapagem, conforme segue descritas suas etapas na Figura 19.

Figura 19 – Representao da dcima etapa do processo: mquina envelopadeira
Fonte: Elaborado pelos autores

Na descrio do processo da mquina envelopadeira na Figura 19, salienta-se que depois da mquina “envelopar” o pneu, ele fica pendurado em uma estrutura vertical na qual permanece exposta a forma da banda. Ou seja, os desenhos da banda colada, no existindo tempo mnimo de permanncia neste local, apenas o tempo mximo que de 48 horas, pois aps este prazo o processo inicializado perde sua validade.

A autoclave a penltima etapa do processo de recapagens na empresa em estudo, a qual apresentada na Figura 20.

Figura 20 - Autoclave
Fonte: Elaborado pelos autores

Esta mquina visualizada na Figura 20 pode ser comparada a um tubo de ao horizontal, dentro do qual so colocados no mximo vinte e dois pneus por vez para arem pela etapa de vulcanizao, ou seja, pelo processo de cozimento. Nela, o pneu permanece a uma temperatura de 110C por um prazo que gira em torno de trs horas e quando a mquina fecha o ciclo para o qual foi programada, desligada automaticamente.

Este procedimento, o qual aliado presso e temperatura colaboram para a colagem definitiva da banda na carcaa. Quando os pneus so retirados desta mquina, eles retornam para a estrutura gigante de ao horizontal e ficam expostos para resfriarem em um prazo de oito horas. Este processo muito importante, pois caso o pneu seja liberado antes deste prazo, o mesmo poder sofrer rupturas considerando que ser exposto a condies de temperatura e presso muito diferentes daquelas em que se encontrava h algumas horas antes, fato este que pode ocasionar o descolamento da banda e acabar gerando acidentes. Segue descritas na Figura 21 as etapas do processo.

Figura 21 – Representao da dcima primeira etapa do processo: autoclave
Fonte: Elaborado pelos autores

E, na ltima etapa do processo, conforme pode ser visto na Figura 22, destaca-se que se faz necessrio o correto manuseio do pneu at o setor de inspeo, a fim de permitir que o supervisor do setor consiga fazer a avaliao final, analisando tanto a parte externa quanto a interna do pneu, realizando a visualizao do controle do giro do mesmo, verificando as condies em que o pneu recapado se encontra, isto com o auxlio das ferramentas e iluminao adequada.

Figura 22 - Inspeo Final
Fonte: Elaborado pelos autores

Na fase de inspeo final, visualizado na Figura 22, o pneu avaliado quanto aparncia, ao nvel de colagem, de espessura e da qualidade apresentada, com o objetivo de entregar ao cliente um produto com total garantia de funcionamento.

Aps a aprovao do pneu pelo supervisor do setor, o mesmo liberado do departamento e entregue ao cliente com um prazo em torno de oito horas, a fim de evitar que o pneu seja exposto a condies de temperatura e presso totalmente diferentes das que este se encontrava a algumas horas, evitando assim, o desgaste prematuro do mesmo. Na Figura 23, segue as etapas do processo descrito.

Figura 23 – Representao da ltima etapa do processo produtivo: inspeo final
Fonte: Elaborado pelos autores

Conforme descrio apresentada na Figura 24 observa-se que de fundamental importncia a anlise realizada nesta etapa pelo supervisor do setor, considerando que dever ocorrer a liberao exclusivamente dos pneus com qualidade dentro dos padres estabelecidos, ou seja, somente os pneus que se encontram nas condies apropriadas para rodarem nas estradas que possuem o aval do responsvel pelo setor.

5. Consideraes finais 2mk63

No atual contexto em que as organizaes esto inseridas, preciso aprender a gerenciar de forma eficaz seus recursos produtivos com o propsito de oferecer produtos e/ou servios buscando atender as expectativas de seus clientes de forma gil e eficiente, utilizando-se tambm das facilidades trazidas pelo desenvolvimento da tecnologia, a fim de facilitar seus processos de produo.

Dessa forma, o estudo realizado no departamento de recapagens da empresa possibilitou conhecer todas as etapas do processo produtivo, desde o primeiro contato com o cliente at a inspeo final no trmino do ciclo. Visando contribuir com o processo atravs do mapeamento realizado, sugere-se empresa que a disposio das mquinas no setor de recapagem ocorra de forma sequencial, ou seja, de acordo com as etapas pelas quais a carcaa segue ao longo do processo produtivo, a fim de que os colaboradores conheam e identifique com rapidez qual a prxima fase pela qual a carcaa seguir aps a execuo de cada operao.

Constatou-se que o planejamento eficaz dos recursos necessrios para a produo um fator extremamente importante para o processo produtivo e, no caso da recapagem de pneus no diferente. necessrio que sejam mantidas quantidades em estoque de materiais, considerando que, por vezes, os clientes solicitam a recapagem de toda sua frota com um prazo j previsto para entrega, e no caso da recapadora no ter esse estoque disponvel para a realizao do servio em grande escala, a mesma no conseguir atender as necessidades de seus clientes. O que, por sua vez, ir ocasionar em frustrao tanto para o cliente que no conseguir cumprir seus prazos para estar rodando com toda a sua frota rodoviria, bem como para a empresa que perder de lucrar com uma venda inesperada.

Por fim, acredita-se que a descrio detalhada do mapeamento no setor de recapagens da empresa atravs dos fluxos criados, contribuiu para esclarecer todo o procedimento para os novos e atuais colaboradores, saber cada etapa pelas quais as carcaas am ao longo do processo e no apenas aquela que de sua responsabilidade. Nesse sentido, acredita-se que o estudo colaborou para a expanso do conhecimento dos envolvidos, fornecendo informaes relevantes para que todos tenham pelo menos noes bsicas do funcionamento de todas as fases existentes, tornando-as mais claras.

Ao concluir este estudo, acredita-se que novos possam ser realizados visando contribuir ainda mais com o tema. Dessa forma, sugere-se ampliar essa pesquisa para os demais setores da prpria empresa, como a realizao do mapeamento dos processos produtivos no setor de mecnica, que presta um servio personalizado ao cliente, alm de replicar essa pesquisa em empresas de outros segmentos.

Referncias 32p9

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1 Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA), Santa Maria - RS, Brasil. Email: [email protected]
2 Centro Universitrio Franciscano (UNIFRA), Santa Maria - RS, Brasil. Email: [email protected]
3 Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria - RS, Brasil. Email: [email protected]
4 Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria - RS, Brasil. Email: [email protected]


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