Espacios. Vol. 34 (10) 2013. Pg. 1 91l3n


Aplicando o balanceamento de operaes para melhorar o desempenho da indstria 2p6h59

Applying the balancing operations to improve performance in the industry 6c5t

Eraldo Almeida CAMARGO 1 y Diego Augusto de Jesus PACHECO 2

Recibido: 01-08-2013 - Aprobado: 16-09-2013


Contenido j3z35

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RESUMO:
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que teve por objetivo principal avaliar o impacto no desempenho de um sistema produtivo da indstria caladista, ao se aplicar as tcnicas do balanceamento de linhas. Dentre outras etapas, o desenvolvimento da pesquisa contemplou mapear as tarefas das linhas de montagens, determinar as relaes de precedncias entre as atividades, definir tempos de ciclo, nmero mnimo terico de estaes de trabalho e o ndice de eficincia de cada uma das linhas de montagens. O estudo permitiu reduzir e realocar a fora de trabalho da linha, de forma a reduzir os custos produtivos, a partir do remanejo de 18 pessoas do processo de montagem. Os principais resultados da pesquisa permitiram apontar que a tcnica de balanceamento de linha de montagem melhora significativamente o desempenho operacional em linhas de montagem na indstria caladista.
Palavras-chave: balanceamento de linhas, indstria caladista, desempenho operacional.

ABSTRACT:
This article presents results of a research aimed at evaluating the performance impact of a production system in the shoe industry, by applying the techniques of line balancing. Among other steps, the development of research included mapping the tasks of assembly lines, determine the precedence relationships between activities, set cycle times, theoretical minimum number of workstations and the efficiency ratio of each of the assembly lines. The study allowed to relocate and reduce the labor force of the line to reduce production costs, starting from the reassignment of 18 persons of the assembly process. The main results of the research allowed to point out that the technique of assembly line balancing significantly improves the operational performance in assembly lines in the footwear industry.
Keywords: balancing lines, footwear industry, operating performance.


1. Introduo y4v2p

Atualmente, para as empresas serem competitivas, Fabrcio, Cabral e Subramanian (2007), afirmam que essas devem procurar gerenciar seus sistemas de produo de forma a reduzir custos, aumentar a produtividade, e principalmente, ter flexibilidade no atendimento ao cliente. A busca pela reduo de custos um objetivo comum e sempre presente em todo e qualquer tipo de organizao. A rea de custos merece grande ateno, pois atravs dela pode-se reduzir o preo de venda, um fator decisrio para o consumidor. No h dvida de que a empresa que conseguir uma estratgia de reduo de custos ter vantagem competitiva (FESTUGATTO et al., 2006).

Diante da forte concorrncia dos produtos asiticos, as empresas brasileiras precisam se posicionar de forma rpida para no perder mercado, se capacitar, modernizar seus processos produtivos, oferecer produtos de boa qualidade, com preos baixos e com curtos prazos de entrega (CUNHA; SEVERIANO FILHO; WANDERLEY, 2002). No entanto, Fernandes, Godinho e Lima (2009), afirmam que diante de um mercado globalizado, com mudanas rpidas de tecnologia, e comunicao veloz, a indstria caladista brasileira teve um declnio no que diz respeito competitividade. Nesse sentido, Farnes e Pereira (2006) acreditam que para um bom posicionamento no mercado global, necessrio saber dimensionar a capacidade de produo de sua empresa e isso pode ser feito atravs do balanceamento das linhas de montagem. Adotar essa prtica pode-se obter algumas vantagens competitivas tais como: reduo da ociosidade nos postos de trabalho, reduo de desperdcios que contribuiro tambm com a reduo do lead time eadequao dos tempos de realizao das tarefas ao takt time proporcionando o equilbrio na diviso das tarefas (OLIVEIRA; SILVA; HELLENO, 2011).

O balanceamento de linha de montagem quando utilizado para dimensionar a capacidade de produo, proporciona a empresa obter um melhor aproveitamento dos recursos disponveis (FARNES; PEREIRA, 2006). Pode-se dizer que o balanceamento de linhas considerado indispensvel em empresas que possuem sistemas produtivos complexos, como o caso das indstrias caladistas, pois essas possuem um grande nmero de operaes que se dividem em vrias pequenas atividades sequenciais (SILVA; PORTO, 2008). ara realizar as operaes do prximo produto (SILVA; ALMEIDA; CONCEIO, 2008). Conforme Gomes et al. (2008), a ideia de oferecer a cada operador de posto de trabalho uma carga operacional equilibrada, j com as tolerncias embutidas no est incorreta. Contudo, essa forma acaba por agregar desperdcios que poderiam estar sendo eliminados previamente.

No contexto atual da indstria caladista gacha, a dificuldade de contratar novos funcionrios e a falta de mo-de-obra qualificada, ratificam a importncia de balancear as linhas para aumentar a eficincia e reduzir possveis ociosidades no setor produtivo. A necessidade de reduzir custos em todos os setores, bem como a necessidade de ser competitivo, refora a necessidade de otimizar o processo produtivo da empresa analisada do Vale do Paranhana, no Rio Grande do Sul, atravs de uma proposta de balanceamento de duas das suas principais linhas de produo.

2. Balanceamento de linhas de montagem 6e4v28

“O balanceamento de linha uma ferramenta da programao da produo, cuja funo definir um conjunto de atividades executadas por operrios e mquinas, garantindo tempos padres entre os postos de trabalho” (ROCHA; OLIVEIRA, 2007, p. 2). O balanceamento de linha de montagem consiste em dividir todo o trabalho ao longo de vrias estaes de trabalho, onde cada estao utilize aproximadamente o mesmo tempo para realizar as operaes que nelas forem destinadas, sem esquecer de atender as relaes de precedncias entre as tarefas e no ultraando nunca o tempo de ciclo que foi calculado para o processo (SILVA; ALMEIDA; CONCEIO, 2008).

Para Boiko, Toigo e Varolo (2011) e Gomes et al.(2008), o balanceamento procura deixar uniforme o ritmo de produo entre as vrias operaes realizadas ao longo de uma linha de produo, bem como elimina esperas e gargalos, tambm proporciona rodzios de funes que ajudam a evitar leses no trabalho devido a esforos repetitivos, que por sua vez trazem como consequncia o alto ndice de absentesmo.

Segundo Rocha e Oliveira (2007), balancear todos os postos de trabalho de uma determinada linha de produo no uma tarefa fcil, ainda mais quando esse processo trabalha para atender uma variada demanda e diferentes tipos de produtos. O problema de balanceamento de linha surge no instante do projeto das linhas de montagem/produo enquanto o problema de rebalanceamento da linha aparece ao longo de vrios momentos da vida til da linha (FERNANDES; DALALIO, 2000). Em seus estudos sobre balanceamento Festugatto et al. (2006) conseguiram uma reduo de 26% para 11% no ndice de ociosidade e tambm reduziram seis funcionrios ao longo do processo, utilizando a metodologia de balanceamento de linhas. Gomes et al. (2008), concluram que utilizar o mtodo do balanceamento e as tcnicas aplicadas no lean manufacturing com seus conceitos e ferramentas mais eficiente do que o mtodo tradicionalmente utilizado pela maioria das empresas.

2.1 Mtodo do lean manufacturing de balanceamento 1w133w

Gomes et al. (2008), definem o mtodo do lean manufacturing como a redistribuio dos elementos de trabalho e a ocupao de todos os operadores, de forma que as tarefas consumam praticamente todo o intervalo do takt time (tempo de ritmo), com a exceo de um que fica com uma carga menor de tarefas para, dessa forma, conseguir substituir algum operador que esteja ausente do posto de trabalho por alguma necessidade. Ainda, de acordo com esse autor, esse mtodo faz com que todos os operadores, exceto um, que ficar com carga mais baixa, sejam ocupados com tarefas equivalentes a aproximadamente 95% do takt time, mesmo que seja necessrio um operador se mover entre vrias mquinas. A funo do operador que ficar com a carga mais baixa de tarefas ser a de realizar tarefas istrativas do pessoal da linha, bem como substituir algum operador que foi balanceado ao mximo, caso esse necessite se afastar do trabalho em funo de necessidades pessoais ou mesmo falta ao trabalho.

3. Linhas de montagem multimodelo e a produtividade industrial 6pi2f

De acordo com Gerhardt e Fogliatto (2004), a produo de vrios modelos de produtos em uma mesma linha de montagem se faz necessrio para atender a demanda e dessa forma a empresa ir obter um diferencial competitivo; essas linhas so chamadas de linhas de montagem multimodelos. As linhas multimodelos geralmente caracterizam-se pela baixa quantidade de produo de cada modelo, isso ocorre devido ao desejo dos clientes em ter diversos produtos em lotes cada vez menores (GERHARDT; FOGLIATTO; CORTIMIGLIA, 2007). Alm disso, as linhas multimodelos permitem as organizaes serem mais flexveis e rpidas no que diz respeito a mudar o modelo de produto a ser produzido (GERHARDT, 2005).

Godinho Filho (2004, p. 21), define produtividade como “[...] habilidade do sistema de produo de satisfazer demanda em termos de baixo custo”. Corroborando, Cunha, Severiano Filho e Wanderley (2002, p. 5), definem produtividade como a “[...] medida pela relao entre o que foi produzido e os insumos utilizados num certo perodo de tempo”. Para Silva, Almeida e Conceio (2008), produtividade um indicador de muita importncia, pois atravs dele pode-se perceber melhorias significativas na linha de montagem, bem como tambm forte influncia no que diz respeito ao atendimento da demanda.

Para Contador (1994), se uma empresa escolher competir em variedade de modelos, essa precisar ser gil para preparar as mquinas e a manufatura. Se optar competir em novos produtos, vai necessitar de agilidade para projetar, preparar prottipo, divulgar o novo produto, analisar os processos, preparar as mquinas e produzir. Mas se optar competir em prazo de entrega, vai precisar de muita rapidez na produo. Uma empresa s alcana esses atributos essenciais competio na rea escolhida, se tiver alta produtividade.

4. Metodologia 5b6o5c

A empresa caladista, objeto do estudo, teve origem em 1985 e atualmente atua no segmento de manufatura de calados femininos. A empresa est localizada no Rio Grande do Sul e seu quadro funcional conta com aproximadamente 1.000 funcionrios diretos e 1.800 indiretos. So produzidos em torno de 900 referncias diferentes ao longo de cada ano. As linhas de montagem 3 e 8 produziam sapatos femininos, e foram as escolhidas, porque no perodo da pesquisa havia a possibilidade de produzir algumas referncias em ambas as linhas, o que possibilitaria possveis mudanas de referncias de linhas, facilitando assim o estudo de balanceamento.

Essa pesquisa caracteriza-se como exploratria, porque visa compreender os impactos causados nas duas linhas de montagem atravs da aplicao do balanceamento de linha. Os estudos exploratrios so conduzidos para explorar um tema com o objetivo de proporcionar maior conhecimento sobre determinado assunto (GIL, 2009). Para Jung (2004), a pesquisa exploratria busca descobrir novas prticas e teorias que venham a substituir as existentes. Quanto aos procedimentos esta pesquisa caracteriza-se como experimental. Isto porque quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variveis que poderiam influenci-lo e tambm se definem as formas de controle e de observao dos efeitos que a varivel possa produzir no objeto (GIL, 2009). Com relao ao mtodo quantitativo, Oliveira (2003 apud ROCHA; OLIVEIRA, 2007) tratam tal como aquele que quantifica opinies, quantifica dados, bem como emprega recursos e tcnicas estatsticas.

A primeira etapa da pesquisa foi a descrio das operaes, bem como sua sequncia seguida, ressaltando-se que essa etapa foi realizada atravs da observao. Posteriormente foi coletado junto ao setor de crononalise da empresa, os tempos padres de cada operao do setor de montagem. Aps essa etapa, realizaram-se os clculos dos indicadores escolhidos que foram: tempo de ciclo, nmero mnimo terico de estaes de trabalho e indce de eficincia, medido pela relao entre os minutos disponveis e os minutos utilizados ao longo da jornada de trabalho. Com esses dados, foi possvel obter a situao atual das linhas de montagem em estudo. Na etapa seguinte, foi montada uma tabela com as tarefas precedentes, para ser possvel a anlise de como o balanceamento poderia ser aplicado. Com base nesses dados, foi analisada a situao das linhas de montagem em estudo, com o objetivo de melhorar a eficincia dessas linhas. Nessa etapa ento, foi realizada a aplicao do balanceamento, com base nos dados coletados e no mtodo do lean manufacturing. Aps a aplicao do balanceamento, foram novamente realizados os clculos dos indicadores da etapa iii para, dessa forma, poder realizar um comparativo entre o antes e o depois. De posse dos indicadores ps aplicao do balanceamento, foi possvel analisar os resultados prticos do trabalho.

5. Desenvolvimento 4l3536

Inicialmente foi detalhada a sequncia de operaes junto linha de montagem. Aps essa etapa, foi ento realizada a relao de tarefas precedentes de cada operao com o auxlio de informaes do lder do setor. O Quadro 1 apresenta o cenrio antes do balanceamento, bem como a sequncia de operaes com seus respectivos tempos-padres e as tarefas precedentes das linhas de montagens 3 e 8. Tanto na linha 3 como na linha 8 a referncia ou o tipo de produtao mais complexo de produzir o mesmo. Dessa forma, a quantidade de pessoas e a disposio de mquinas tambm a mesma.

Quadro 1 – Sequncia, tempos-padres e tarefas precedentes das operaes das linhas 3 e 8

Tarefa

Descrio da operao

Tempo padrodo par (minutos)

Nmero de pessoas

Tarefas precedente

Fadiga

Nmero de observaes de cada tarefa

a

abastecer cabedal

0,286

1

nenhuma

8

20

b

lavar sola

0,264

1

a

8

20

c

abastecer forma e grampear palmilha

0,284

1

nenhuma

12

20

d

conformar traseiro

0,316

1

a, c

12

20

e

pregar altura

0,286

1

d

8

20

f

abastecer estufa

0,264

1

e

8

20

g

apontar bico

0,292

1

f

12

20

h

aplicar cola na palmilha

0,268

1

g

8

20

i

aplicar cola no cabedal para montar

0,532

2

g

8

20

j

halogenar

0,264

1

a

8

20

k

montar cabedal

1,042

3

h, i

12

20

l

grampear cabedal

0,237

1

k

12

20

m

arrancar grampos

0,249

1

k

8

20

n

calceira

0,274

1

k

12

20

o

rebaixar na esfera

0,261

1

n

12

20

p

lixar planta

0,287

1

o

12

20

q

fazer planta

0,274

1

p

12

20

r

fazer cama de salto

0,264

1

q

12

20

s

formar pares

0,276

1

k

8

20

t

revisar e tirar rugas

0,311

1

r

12

20

u

conserteiro

0,286

1

r, t

8

20

v

aplicar cola base

0,256

1

r, t

8

20

w

aplicar cola planta e colar enchimento

0,646

2

r, t

8

20

x

aplicar cola na sola

0,586

2

r, t

8

20

y

colar sola

0,528

2

v, w, x

8

20

z

prensar sola

0,269

1

y

12

20

aa

desenformar

0,254

1

z

8

20

ab

pregar salto

0,278

1

aa

12

20

ac

colocar parafuso

0,278

1

ab

12

20

ad

rebater bordas

0,256

1

aa

12

20

ae

formar pares

0,269

1

ab

8

20

af

aplicar cola dentro do sapato

0,512

2

ac

8

20

ag

colar espuma e aplicar cola sobre

0,523

2

af

8

20

ah

aplicar cola na palmilha

0,276

1

ac

8

20

ai

colar palmilha

0,276

1

af, ag, ah

8

20

aj

retocar palmilha

0,268

1

ai

8

20

ak

reapertar palmilha

0,286

1

aj

8

20

al

limpar cabedal

0,607

2

ae

8

20

am

revisar

0,518

2

ai, al

8

20

a n

retoque e fechamento

0,536

2

am

8

20

ao

fazer e colocar bucha

0,591

2

an

8

20

ap

colocar varetas

0,268

1

ao

8

20

aq

fazer caixas e etiquetar

0,258

1

nenhuma

8

20

ar

afivelar e colocar plstico

0,204

1

an

8

20

as

colocar sapato na caixa

0,246

1

ao, ap, aq, ar

8

20

at

encaixotar

0,206

1

as

8

20

au

tirar da mesa

0,231

1

at

8

20

av

auxiliar montagem

0,296

1

nenhuma

8

20

aw

auxiliar colagem

0,284

1

nenhuma

8

20

ax

auxiliar acabamento

0,311

1

nenhuma

8

20

ay

fechar tales / ausentismo

0,284

1

nenhuma

8

20

Total

17,42

63

Fonte: elaborado pelo autor.

Foram realizadas 20 observaes de cada operao e foram observados trs operadores diferentes. Cada operador foi avaliado de forma individual e fez-se a mdia entre os trs operadores de ritmo mdio e semelhante. Foram desconsiderados os tempos muito acima ou muito abaixo do normal. De posse desses valores, o setor de cronoanlise da empresa definiu que seria acrescido 12% para tolerncias tipo necessidades fisiolgicas, limpeza do posto de trabalho, pequenas lubrificaes e ajustes na mquina ou equipamento e nas operaes manuais esse acrscimo foi de 8%. O Quadro 2 mostra a situao em que se encontrava a linha de montagem 3, no que diz respeito s referncias produzidas, os tempos padres de produo de cada referncia e a quantidade de pessoas da linha.

Quadro 2 – Demanda e tempos de cada referncia da linha de montagem 3

Referncias dos calados

Demandadiria (pares)

Tempo padro do par (minutos)

Tempo total utilizado (minutos)

Nmero depessoas

Tempo da jornadadiria (minutos)

Tempo total disponivel (minutos)

974685

186

16,87

3.137,82

63

528,00

33.264,00

974690

347

17,42

6.044,74

974692

230

17,42

4.006,60

974693

84

16,87

1.417,08

864770

72

16,87

1.214,64

864762

387

17,42

6.741,54

864764

70

16,87

1.180,90

864769

24

16,87

404,88

Totais

1.400

24.148,20

Fonte: elaborado pelo autor.

O indicador de eficincia da linha de montagem 3 foi calculado atravs da Equao 2.

Tempo total utilizado para a produo da demanda x 100 (1)
Tempo total disponvel no dia

Portanto, a eficincia = 24.148,20/33.264,00 x 100 = 73%. As referncias a serem produzidas na linha de montagem 3, foram obtidas atravs do plano mestre de produo, fornecido pelo setor de P da empresa. A demanda diria foi obtida atravs de um relatrio fornecido pelo setor de P que mostrou a demanda mdia a ser produzida no perodo em que foi realizado o estudo. J o tempo padro de cada referncia foi obtido atravs de informaes fornecidas pelo setor de cronoanlise da empresa, que possui todos os tempos padres das referncias que por ela so produzidos. Os tempos totais utilizados para produzir cada referncia foram obtidos atravs da multiplicao entre a demanda diria e o tempo padro necessrio para produzir um par. O nmero total de pessoas durante a estao foi obtido atravs da observao realizada pelo pesquisador. A jornada diria o tempo total em minutos que so trabalhados no dia, menos o intervalo para lanche concedido no turno da manh. Por fim, o tempo total disponvel foi obtido atravs do nmero total de pessoas, multiplicado pelos minutos disponveis no dia. O o seguinte foi calcular o tempo de ciclo, de acordo com Moreira (2009) atravs da Equao 3, obtendo tempo de ciclo = 528/1.400 = 0,377 minutos.

Tempo total do dia (em minutos) (2)
Demanda diria (em pares)

O prximo clculo realizado foi o nmero mnimo terico de estaes de trabalho, atravs da Equao 4. Conforme Moreira (2009), a equao utilizada para encontrar o nmero mnimo terico de estaes de trabalho a seguinte:

Tempo total para produzir a referncia (3)
Tempo de ciclo

Portanto, o nmero mnimo terico de estaes de trabalho = 17,42/0,377 = 46,20. O tempo de ciclo e o nmero mnimo terico de estaes de trabalho, com demanda de 1.400 pares nas linhas 3 e 8, resultam no mesmo valor devido, ao tempo total de produo das referncias com maior tempo de durao para fabricao serem iguais, ou seja 17, 42 minutos. O Quadro 3 mostra a situao em que se encontrava a linha de montagem 8, no que diz respeito s referncias produzidas, os tempos padres de produo de cada referncia e a quantidade de pessoas da linha.

Quadro 3 – Demanda e tempos de cada referncia da linha de montagem 8

Refernciasdos calados

Demandadiria (pares)

Tempo padro do par (minutos)

Tempo totalutilizado (minutos)

Nmero depessoas

Tempo da jornadadiria (minutos)

Tempo totaldisponvel (minutos)

114101

194

14,91

2.892,54

63

528,00

33.264,00

114102

112

14,91

1.669,92

114111

86

14,91

1.282,26

112121

84

17,42

1.463,28

112148

76

17,30

1.314,80

112167

24

17,30

415,20

534961

64

17,42

1.114,88

534962

60

17,42

1.045,20

535965

24

17,42

418,08

536961

146

17,42

2.543,32

536963

130

17,42

2.264,60

974685

316

16,87

5.330,92

974690

84

17,42

1.463,28

Totais

1.400

23.218,28

Fonte: elaborado pelo autor.

O indicador de eficincia da linha de montagem 8 foi calculado atravs da Equao 2. Portanto, eficincia = 23.218,28/33.264,00 x 100 = 70%. Os valores do Quadro 3 foram encontrados sendo utilizados os mesmos critrios do Quadro 2. Para a aplicao do balanceamento, foi necessrio reajustar as demandas dirias das linhas de montagem em estudo, de forma que a linha de montagem 3 teve sua demanda diria elevada de 1.400 pares para 1.800 pares e a linha de montagem 8 teve sua demanda diria reduzida de 1.400 pares para 1.000 pares. Atravs da alterao nas demandas, era esperado que reduzindo a demanda, seria possivel agrupar tarefas de modo a reduzir a quantidade de pessoas necessrias para produzir a nova demanda. Essa modificao foi feita atravs da sada das referncias 974685 e 974690 da linha de montagem 8, ando a ser produzidas na linha de montagem 3. A partir dessa modificao, na linha de montagem 3, cada posto de trabalho teve que ser analisado de forma que o tempo da cada tarefa no ultraa-se o tempo de ciclo. Por isso foi necessrio incluir 4 pessoas para ser possvel produzir a nova demanda. J na linha de montagem 8, como foi reduzida a demanda para 1.000 pares, foi necessrio agrupar algumas tarefas, a fim de aproveitar o mximo da mo-de-obra. Dessa forma, foi possvel reduzir 22 pessoas no processo e mesmo assim foram respeitadas as precedncias das tarefas e realizadas todas as tarefas existentes na linha de montagem.

6. Anlise e discusso dos resultados 4m1d63

Com a nova demanda da linha de montagem 3, ando de 1.400 pares para 1.800 pares, foi necessrio incluir 4 pessoas no processo para ser possvel o atendimento da nova demanda. As tarefas em que incluram-se pessoas foram: conformar traseiro, em que antes havia uma pessoa, ou a precisar de duas; montar cabedal, em que antes havia trs pessoas, ou a necessitar de quatro; ar cola na planta e colar enchimento, em que antes necessiatva de duas pessoas, ou a precisar de trs e limpar cabedal, em que antes ocupava duas pessoas, ou a necessitar de trs funcionrios.

Na linha de montagem 8, a demanda foi reduzida e tambm foi aplicado o balanceamento de linha; assim, foi possvel reduzir 22 pessoas no processo. Isso ocorreu atravs do agrupamento de tarefas, como mostra o Quadro 4.

Quadro 4 – Sequncia de operaes, nmero de pessoas e tarefas agrupadas da linha 8

Tarefa

Descrio da operao

Nmero de pessoas

Tarefas agrupadas

a - b

abastecer cabedal / lavar sola

1

a - b

c

abastecer forma e grampear palmilha

1

c

d

conformar traseiro

1

d

e - f

pregar altura / abastecer estufa

1

e –f

g

apontar bico

1

g

h - j

aplicar cola na palmilha / halogenar

1

h - j

i

aplicar cola no cabedal para montar

1

i

k

montar cabedal

2

k

l - m

grampear cabedal / arrancar grampos

1

l - m

n - o

calceira / rebaixar na esfera

1

n - o

p

lixar planta

1

p

q

fazer planta

1

q

r - s

fazer cama de salto / formar pares

1

r - s

t

revisar e tirar rugas

1

t

u

Conserteiro

1

u

v - w

aplicar cola base / aplicar cola planta e colar enchimento

2

v – w

x

aplicar cola na sola

2

x

y

colar sola

1

y

z - aa

prensar sola / desenformar

1

z - aa

ab

pregar salto

1

ab

ac - ad

colocar parafuso / rebater bordas

1

ac – ad

af

aplicar cola dentro do sapato

1

af

ag

colar espuma e aplicar cola sobre

1

ag

ae - ah

formar pares / aplicar cola na palmilha

1

ae – ah

ai - aj

colar palmilha / retocar palmilha

1

ai – aj

ak

reapertar palmilha

1

ak

al

limpar cabedal

2

al

am

Revisar

1

am

an

retoque e fechamento

1

a n

ao

fazer e colocar bucha

2

ao

ap - aq

colocar varetas / fazer caixas e etiquetar

1

ap – aq

ar - as

afivelar e colocar plstico / colocar sapato na caixa

1

ar - as

at - au

encaixotar / tirar da mesa

1

at - au

av - aw

auxiliar montagem / auxiliar colagem

1

av - aw

ax

auxiliar acabamento

1

ax

ay

fechar tales / ausentismo

1

ay

Total

41

Fonte: elaborado pelo autor.

O Quadro 5 mostra o resultado final do balanceamendo na linha de montagem 3, no que diz respeito s referncias produzidas, os tempos padres de produo de cada referncia e a quantidade de pessoas da linha.

Quadro 5 – Demanda e tempos de cada referencia da linha de montagem 3

Referncias
dos calados

Demanda
diria (pares)

Tempo
padro do par (minutos)

Tempo totalutilizado (minutos)

Nmero depessoas

Tempo da jornada
diria (minutos)

Tempo total
disponivel (minutos)

974685

502

16,87

8.468,74

67

528,00

35.376,00

974690

431

17,42

7.508,02

974692

230

17,42

4.006,60

974693

84

16,87

1.417,08

864770

72

16,87

1.214,64

864762

387

17,42

6.741,54

864764

70

16,87

1.180,90

864769

24

16,87

404,88

Totais

1.800

30.942,40

Fonte: elaborado pelo autor.

O indicador de eficincia da linha de montagem 3 foi calculado atravs da Equao 2. Portanto, eficincia = 30.942,40/35.376,00 x 100 = 87%. Com a alterao na demanda de 1.400 para 1.800 pares na linha de montagem 3, foi necessrio incluir 4 pessoas; dessa forma, foi possvel obter um ganho considervel na eficincia, aumentando de 73% para 87%. A demanda de 400 pares, includa na linha 3, saiu da linha 8 e isso s foi possvel por terem todas as ferramentas, formas e mquinas compatveis s referncias 974685 e 974690 que saram da linha 8 e vieram para a linha 3. O tempo de ciclo novamente calculado para a linha de montagem 3 foi = 528/1.800 = 0,293 minutos. Esse tempo diminuiu, pois antes, com demanda de 1.400 pares, era de 0,377 minutos. J o nmero mnimo de estaes de trabalho, novamente calculado para a linha de montagem 3 foi = 17,42/0,293 = 59,45. Esse nmero aumentou, pois antes, com demanda de 1.400 pares era de 46,20. O Quadro 6 mostra como ficou a linha de montagem 8, no que diz respeito s referncias produzidas, os tempos padres de produo de cada referncia e a quantidade de pessoas da linha.

Quadro 6 – Demanda e tempos de cada referncia da linha de montagem 8

Refernciasdos calados

Demandadiria (pares)

Tempopadro do par (minutos)

Tempo totalutilizado (minutos)

Nmero depessoas

Tempo da jornadadiria (minutos)

Tempo totaldisponivel (minutos)

114101

194

14,91

2.892,54

41

528,00

21.648,00

114102

112

14,91

1.669,92

114111

86

14,91

1.282,26

112121

84

17,42

1.463,28

112148

76

17,30

1.314,80

112167

24

17,30

415,20

534961

64

17,42

1.114,88

534962

60

17,42

1.045,20

535965

24

17,42

418,08

536961

146

17,42

2.543,32

536963

130

17,42

2.264,60

Totais

1.000

16.424,08

Fonte: elaborado pelo autor.

O indicador de eficincia da linha de montagem 8 foi calculado atravs da Equao 2. Portanto, eficincia = 16.424,08/21.648,00 x 100 = 76%. Com a alterao na demanda de 1.400 pares para 1.000 pares na linha de montagem 8 foi possvel reduzir 22 pessoas atravs do agrupamento de tarefas, ou seja, alguns funcionrios que desempenhavam apenas uma funo aram a desempenhar duas funes. Quanto eficincia, aumentou de 70% para 76%. O tempo de ciclo novamente calculado para a linha de montagem 8 foi = 528/1.000 = 0,528 minutos. Esse tempo aumentou devido alterao na demanda, pois antes, com demanda de 1.400 pares era de 0,377 minutos. J o nmero mnimo de estaes de trabalho, novamente calculado para a linha de montagem 8, foi = 17,42/0,528 = 32,99. Esse nmero diminuiu, pois antes, com demanda de 1.400 pares era de 46,20.

No decorrer da implantao do balanceamento evidenciaram algumas dificuldades, as quais sero aqui discutidas. Na etapa de clculo dos indicadores, fez-se o clculo das equaes utilizando os dados obtidos na empresa. As tarefas precedentes foram descritas pelo pesquisador, utilizando-se do seu conhecimento sobre o processo, e quando o surgiram dvidas, foi consultado um supervisor da linha de montagem. Vale ressaltar que para realizar essa etapa foram necessrias duas semanas, devido quantidade de tarefas a serem analisadas.

A anlise dos dados foi realizada pelo pesquisador, verificando o impacto nas operaes com a demanda de 1.800 pares na linha 3, e 1.000 pares, na linha 8. Nesse momento constatou-se a necessidade de incluir 4 pessoas na linha 3 e tambm a necessidade de retirar 22 pessoas da linha 8, agrupando vrias tarefas que antes eram separadas, como mostrou o Quadro 4. Para realizar essa modificao, foi necessrio considerar todas as tarefas precedentes para atender a todas, sem que se deixasse nenhuma tarefa sem ser executada. Essa etapa foi uma das mais difceis, pois alm da anlise do pesquisador, tambm foi necessrio a participao de um supervisor da linha de montagem para aprovar os agrupamentos de tarefas propostos pelo pesquisador.

Pode-se dizer que a etapa do balanceamento foi a mais complexa, devido resistncia por parte de alguns funcionrios da linha e tambm pelo fato de os supervisores no acreditarem que seria possvel obter resultados positivos com a nova configurao nas suas linhas de montagem. No primeiro momento pareceu ser uma atitude contraditria, reduzir a capacidade de uma linha que produzia 1.400 pares para 1.000 pares por dia. Isso porque, as metas de produo das linhas de montagem sempre foram colocadas pela diretoria da empresa, usando o mesmo valor para todas as linhas, sem ter o cuidado de avaliar o melhor aproveitamento da mo-de-obra disponvel. A maior resistncia nessa etapa, foi por parte de alguns operadores da linha 8 que aram a executar mais de uma tarefa, pois com o agrupamento de tarefas vrias funes que antes eram executadas por dois operadores, aram a ser executadas por apenas um operador. Dessa forma, esses operadores aram a ter menos tempo ocioso ao longo da jornada de trabalho. Da mesma maneira, na linha 3 tambm constatou-se a insatisfao de alguns operadores devido ao aumento da produo diria em 400 pares. A linha 8, a exemplo da linha 3, deixou os operadores com menos tempo ocioso, de forma que ficaram com carga de trabalho maior. O Quadro 7 mostra os resultados em conjunto das duas linhas de montagem em estudo.

Quadro 7 – Resultados financeiros da aplicao do balanceamento de linhas

Resultados conjuntos

Indicadores

Antes do Balanceamento

Depois do Balanceamento

Demanda diria

2.800

2.800

Tempo total utilizado (minutos)

47.366

47.366

Nmero de pessoas

126

108

Tempo da jornada diria (minutos)

1.056

1.056

Tempo total disponvel (minutos)

66.528

57.024

Eficincia (%)

71

83

Fonte: elaborado pelo autor.

Dentre os resultados mais significativos, pode-se citar a reduo de 18 pesssoas no processo de montagem e tambm o ganho na eficincia da linha em 16,9%.

7. Concluso 5h695g

Este artigo apresentou os resultados de uma pesquisa que teve por finalidade aplicar as tcnicas do balanceamento de linha, para obter uma configurao mais produtiva para duas linhas de montagem de uma indstria caladista. Posterior a etapa de coletar e tratar os dados, foi realizada uma anlise das linhas, onde se evidenciou, pelas referncias produzidas, que poderia haver alterao nas demandas, elevando em 400 pares a produo diria em uma linha, enquanto na outra linha, uma reduo de 400 pares. Para aplicar essa nova configurao, foi necessrio incluir 4 pessoas na linha 3, linha essa que teve sua demanda alterada de 1.400 pares para 1.800 pares dirios. J na linha 8, que teve sua demanda alterada de 1.400 pares para 1.000 pares dirios, foi agrupada vrias tarefas; com isso, foi possvel reduzir 22 pessoas da linha e, mesmo assim, foi possvel realizar todas as tarefas necessrias para a produo dos calados.

Os principais resultados da pesquisa permitiram apontar que a tcnica de balanceamento de linha de montagem melhora significativamente o desempenho operacional em linhas de montagem na indstria caladista. Aps a aplicao do balanceamento, constatou-se uma melhoria significativa no desempenho operacional, pois houve aumento na eficincia das duas linhas de montagem, resultando em um melhor aproveitamento da mo-de-obra. Portanto, com a aplicao das tcnicas do balanceamento de linhas na indstria caladista em estudo, houve uma reduo de 18 pessoas, somando as duas linhas e no foi alterada a demanda total inicial de 2.800 pares dirios. No indicador eficincia, evidenciou-se uma melhoria significativa, pois a linha 3 ou de 73% para 87%, com aumento de 19%, enquanto na linha 8 esse indicador ou de 70% para 76%, ou seja, aumento de 8,6%. Em funo desses resultados obtidos, pode-se dizer que esta pesquisa atingiu seus objetivos iniciais de propor configuraes mais produtivas para as linhas de montagem em estudo, atravs das tcnicas do balanceamento de linhas.

Referncias a2e6l

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1 Fundao Educacional Encosta Inferior do Nordeste, Faculdades Integradas de Taquara-FACCAT (Curso de Engenharia de Produo) - Rio Grande do Sul, Brasil
2 Fundao Educacional Encosta Inferior do Nordeste, Faculdades Integradas de Taquara-FACCAT (Curso de Engenharia de Produo) - Rio Grande do Sul, Brasil


Vol. 34 (10) 2013
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